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Orientação ao Farmacêutico: Alerta global de aumento de casos de coqueluche


Data de publicação: 15 de julho de 2024

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Uma Nota Técnica publicada pelo Ministério da Saúde em junho alertou sobre a ocorrência de surtos de coqueluche em países da Europa e da Ásia.

Na União Europeia, os 25.130 casos de 2023 já foram superados pelos 32.037 registros do primeiro trimestre de 2024. Na China, até fevereiro foram 32.380 casos e 13 mortes.

Situação semelhante pode ocorrer no Brasil em pouco tempo, uma vez que o país vem acumulando suscetíveis desde 2016 devido a queda nas coberturas vacinais em menores de um ano e lacunas na vigilância e no diagnóstico da doença.

 

Coqueluche

É uma infecção respiratória transmissível, causada pela bactéria Bordetella pertussis.

A transmissão ocorre principalmente por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou ao falar.

Os sintomas iniciais podem ser leves e semelhantes aos de um resfriado, com mal-estar, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa.

A tosse pode passar de leve e seca a severa e descontrolada, podendo comprometer a respiração ou provocar vômito ou cansaço.

Em crianças, especialmente nas menores de seis meses, podem ocorrer complicações graves como pneumonia, parada cardíaca, convulsão e morte.

 

Menores de um ano são os mais vulneráveis

A coqueluche ainda representa um importante problema de saúde pública.

O grupo mais vulnerável ao adoecimento e mortalidade é o dos menores de um ano de idade.

A maior parte dos casos e óbitos se concentra nos menores de 6 meses, que ainda não completaram o esquema vacinal primário.

Mesmo tendo sido vacinado quando bebê, o adulto pode ficar suscetível à doença com o passar do tempo.

O tratamento é feito com antibióticos.

A doença é de notificação compulsória.

Prevenção

A principal forma de prevenção é a vacinação de crianças menores de um ano, gestantes, puérperas e profissionais da saúde.

Crianças: três doses, aos 2, 4 e 6 meses de vida da vacina pentavalente, seguida dos reforços com a vacina DTP (Difteria, Tétano e Pertussis). Os imunizantes devem ser administrados a partir dos dois meses de vida, até a idade de 6 anos, 11 meses e 29 dias.

Gestantes (para imunização passiva do recém-nascido pela passagem de anticorpos via placentária): uma dose da vacina dTpa (Difteria, Tétano e Pertussis, acelular) tipo adulto, a cada gestação, a partir da 20ª semana. Para as que não se vacinaram na gestação, uma dose de dTpa no puerpério, o mais precocemente possível, até 45 dias pós-parto.

Profissionais da saúde, parteiras tradicionais e estagiários da saúde (que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal, atendendo recém-nascidos): em 2019, a indicação de uso da vacina dTpa foi ampliada para este grupo, como complemento do esquema vacinal para difteria e tétano (vacina dT), ou como reforço (a cada 10 anos ou cinco anos em caso de ferimentos graves), para os que têm esquema vacinal completo para difteria e tétano (composto por três doses).

Informações do Calendário Nacional de Vacinação*

Vacina Proteção contra Número de doses Idade recomendada
(DTP/HB/Hib) (Pentavalente)

Difteria, Tétano, Coqueluche, Haemophilus influenzae B e Hepatite B

Esquema básico: 3 doses; reforço: 2 reforços com a vacina DTP.

1ª dose: 2 meses

2ª dose: 4 meses

3ª dose: 6 meses
Difteria, Tétano e Pertussis (DTP)

 Difteria, Tétano e Coqueluche

Esquema básico: 3 doses (considerar doses anteriores); reforço: 2 reforços.

1º reforço: 15 meses

2º reforço: 4 anos de idade

Difteria, Tétano, Pertussis (dTpa – acelular)

 Difteria, Tétano e Coqueluche

Esquema básico: uma dose; reforço: uma dose a cada gestação. Gestantes a partir da 20ª semana e puérperas até 45 dias
Difteria, Tétano, Pertussis (dTpa – acelular)

 Difteria, Tétano e Coqueluche

Esquema básico: uma dose; reforço: uma dose a cada 10 anos. A partir dos 18 anos

*azul=Criança; laranja=Gestante; verde=Adulto e Idoso.

Vacinação ampliada

Com o objetivo de reduzir o risco potencial de transmissão da coqueluche a gestantes e menores de um ano, o Programa Nacional de Imunizações está ampliando a indicação de uso da vacina dTpa tipo adulto, em caráter excepcional, para:

a) Trabalhadores da Saúde que atuam nos serviços de saúde públicos e privados, ambulatorial e hospitalar, com o atendimento em:

  • Ginecologia e Obstetrícia;
  • Parto e Pós-parto imediato, incluindo as Casas de Parto;
  • Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) neonatal convencional, UCI Canguru etc;
  • Berçários (baixo, médio e alto risco); e

b) Profissionais que atuam como Doula, acompanhando a gestante durante o período de gravidez, parto e período pós-parto;

c) Trabalhadores que atuam em berçários e creches, com atendimento de crianças até quatro anos de idade.

 

Referências

  1. Ministério da Saúde. Calendário técnico nacional de vacinação do adulto e do idoso. Disponível em: <www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/calendario-tecnico/calendario-tecnico-nacional-de-vacinacao-do-adulto-e-do-idoso/view>. Acesso em 11 jul. 2024.
  2. Ministério da Saúde. Calendário técnico nacional de vacinação da criança. Disponível em: <www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/calendario-tecnico/calendario-tecnico-nacional-de-vacinacao-da-crianca/view>. Acesso em 11 jul. 2024.
  3. Ministério da Saúde. Calendário técnico nacional de vacinação da gestante. Disponível em: <www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/calendario-tecnico/calendario-tecnico-nacional-de-vacinacao-da-gestante/view>. Acesso em 11 jul. 2024.
  4. Ministério da Saúde. Coqueluche. Disponível em: <www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/coqueluche>. Acesso em 10 jul. 2024.
  5. Ministério da Saúde. Nota Técnica Conjunta no 70/2024-DPNI/SVSA/MS. Alerta sobre o aumento global de casos de coqueluche. Disponível em: <www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/notas-tecnicas/2024/nota-tecnica-conjunta-no-70-2024-dpni-svsa-ms.pdf>. Acesso em 10 jul. 2024.

 

 


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