Free cookie consent management tool by TermsFeed

Utilize o teclado para navegar, com Ctrl + nº da tecla

  Menu   Conteúdo   Busca   Lei Geral de Proteção de Dados   Acessibilidade
  Fonte Maior   Fonte Maior   Fonte Padrão
  Cor Original   Contraste
Notícias

Boletim de Farmacovigilância da Anvisa destaca papel do farmacêutico na utilização dos MIPs


Fonte: CFF
Data de publicação: 13 de março de 2020

1.png

9ª edição do Boletim de Farmacovigilância da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) traz diversas informações sobre medicamentos isentos de prescrição (MIPs).  A publicação aborda os benefícios dos MIPs e destaca a importância do farmacêutico nos serviços prestados à população para prevenir a automedicação. Também chamados de medicamentos de venda livre, esses produtos são indicados para aliviar sintomas de doenças leves e que apresentam baixo potencial de causar danos à saúde, quando usados adequadamente.

O informativo chama a atenção para a ocorrência de efeitos indesejados  após o uso desses produtos e para os riscos de interações medicamentosas. De acordo com o que o gerente da área de farmacovilancia da Anvisa, Marcelo Vogler, o trabalho de divulgação e disseminação de informações relacionadas a essa classe de medicamentos deve ser realizado junto aos profissionais de saúde, às empresas e aos pacientes. "E um grande aliado nosso no combate à prática da automedicação é justamente o profissional farmacêutico, que tem papel indispensável no momento da dispensação do medicamento, ao orientar o paciente, fornecer informações a respeito do medicamento e de práticas de saúde a serem seguidas pelo próprio usuário.”

Marcelo Vogler explica que a instituição considera essa temática prioritária pois, já há algum tempo, a prática da automedicação vem preocupando as autoridades reguladoras. "Ainda que a automedicação responsável seja reconhecida pela OMS, se ela não for feita de forma adequada, ou até mesmo com o acompanhamento de um profissional da saúde, pode acarretar alguns problemas como o surgimento de reações adversas provocadas pelo medicamento ou mesmo hipersensibilidade aos componentes da fórmula ou interações com outros medicamentos. E esse medicamento isento de prescrição pode acabar interagindo, de forma prejudicial, com outros medicamentos que o paciente já faz uso”, alerta.

Além de informações sobre o mercado desses produtos no Brasil e no mundo, o  boletim traz dados sobre a regulação sanitária dos MIPs, orientações relativas às embalagens e bulas, bem como recomendações para profissionais e consumidores. A publicação destaca, ainda, tanto a importância das ações de vigilância e de monitoramento dos medicamentos quanto da notificação de eventos adversos à Anvisa.

No Brasil, os casos de eventos adversos após o uso de MIPs, como náusea, enjoo, fraqueza, sonolência ou reação alérgica, entre outros, devem ser notificados por cidadãos ou profissionais de saúde. O relato do caso deve ser feito por meio do Vigimed. O sistema informatizado é de fácil e rápido acesso pela internet por meio do endereço portal.anvisa.gov.br/ vigimed. Para acessar a publicação clique em farmacovigilância e depois em boletins.

Ouça essa entrevista na Rádio News Farma - www.newsfarma.org.br.



topo