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Notícias

Por que confiar no farmacêutico?


Fonte: Assessoria de Comunicação / CRF-PR
Data de publicação: 23 de setembro de 2019

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O Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná (CRF-PR), com muito orgulho, vê os farmacêuticos paranaenses firmados como profissionais da saúde mais próximos da população. Atuando em mais de 100 áreas, o farmacêutico é aquele em que a população pode confiar, seja para orientações sobre o uso correto de medicamentos, prevenção de doenças ou melhora da qualidade de vida. Com um índice de mais de 90% de assistência farmacêutica no Estado, ele está presente em todas as Farmácias, durante todo o horário de funcionamento, pronto para atender o paciente, em qualquer circunstância, com um serviço de qualidade e excelência.

Em comemoração ao Dia Internacional do Farmacêutico, celebrado em 25 de setembro, o CRF-PR reuniu algumas histórias que mostram como o farmacêutico é essencial e integrante primordial da equipe multiprofissional da saúde. Seja qual for a área de atuação, o farmacêutico estará trabalhando arduamente em um único propósito: a saúde da população.

“Profissionais, como esses citados, são exemplos para toda a categoria. Os relatos mostram a necessidade da presença do farmacêutico nas Farmácias e nas suas outras áreas. Esse é um direito da população defendido pela fiscalização do CRF-PR, que garante farmacêutico ético, habilitado e capacitado para atender à população”, destacou a Presidente do CRF-PR, Dra. Mirian Ramos Fiorentin (CRF-PR 4.530).

 

Dr. Antonio Donizete da Silva Godoy (CRF-PR 11.326)

Farmacêutico – Santo Antônio da Platina

“Tenho mais de 20 anos de formado e 19 anos dedicados à Farmácia com Manipulação. Como farmacêuticos, somos requisitados durante todo o dia com pacientes que tem dúvidas sobre sua condição de saúde. Farmacêutico é o profissional da saúde em que a população tem mais facilidade no acesso. Por isso, somos muito procurados.

No final de 2017, um paciente chegou na Farmácia para mostrar uma mancha no rosto. Olhei e notei sua irregularidade, não uniformidade e borda não definida, além de apresentar um crescimento constante, conforme o paciente informou. Percebendo que poderia ser uma lesão mais severa, como câncer de pele, o orientei para uma consulta com um especialista. Após uns 15 dias, ele retornou à Farmácia e agradeceu a orientação. Era realmente um carcinoma e já havia iniciado o tratamento. Fiquei muito feliz em ajudar.

Devemos estar sempre em processo de aprendizado, fazendo cursos e atualizações. Somos profissionais de grande valia à saúde pública. Grandes e importantes orientações são dadas por nós. O acompanhamento que o farmacêutico faz em relação aos tratamentos prescritos por outros profissionais é essencial”.

 

Dr. Bruno Rodrigo Minozzo (CRF-PR 26.711)

Farmacêutico – Ponta Grossa

Sou professor do curso de Farmácia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e, além das aulas teóricas em sala de aula, também supervisiono os alunos no estágio que ocorre na Farmácia Escola da instituição. Nela atendemos toda a população, incluindo a própria comunidade acadêmica. Oferecemos todos os nossos esforços para atender às demandas de saúde de nossos pacientes. Nesse contexto, durante um atendimento a um servidor da UEPG, ele argumentava sobre problemas no controle do diabetes e em relação a sua farmacoterapia. Percebi não haver efetividade no uso da insulina, devido a lipodistrofia (anormal distribuição de gordura corporal) no tecido da região abdominal com aumento consecutivo na dosagem do fármaco. Nesse momento, realizei orientações em relação ao rodízio de aplicações da insulina e demais problemas associados ao uso do medicamento. Propus ao paciente algumas intervenções em relação a sua dieta e exercícios, bem como maior acompanhamento da doença. Após alguns dias, o paciente retornou à Farmácia Escola para, pessoalmente, agradecer pelas orientações e relatar que aquelas informações haviam melhorado aspectos relacionados à sua qualidade de vida”. 

 

Dr. Diego Roberto Daciuk (CRF-PR 26.753)

Farmacêutico – Prudentópolis

“Em outubro de 2018, chega até a Farmácia uma jovem, de aproximadamente 25 anos, solicitando uma Consulta Farmacêutica. Logo, notei que algo errado estava acontecendo. Avaliei a paciente e percebi que os sinais vitais estavam alterados, apresentando tosse seca, tontura, mal-estar generalizado, sudorese, dor torácica e sensação de desmaio. Realizei a anamnese (entrevista realizada pelo profissional de saúde com a intenção de obter informações para o diagnóstico da doença), e, a partir disso, orientei a suspensão imediata do anticoncepcional e indiquei o uso do Ácido acetilsalicílico, além de recomendar a procura de um pneumologista. Após 15 dias, a paciente retornou à Farmácia para agradecer a intervenção farmacêutica, já que havia desenvolvido uma tromboembolia pulmonar devido ao uso do anticoncepcional. Essa é uma prova da necessidade da Atenção Farmacêutica estar cada vez mais próxima da população”.

 

Dr. Edson Carlos Meira (CRF-PR 24.754)

Farmacêutico – Pinhão

“Eu trabalho com a Atenção Farmacêutica. Tenho minha sala com atendimento privativo com prontuário e receituário para prescrições conforme as Resoluções 585 e 586 do Conselho Federal de Farmácia. Uma história que guardo até hoje e ainda me emociona é sobre um garotinho de apenas 2 anos. Ele chegou, trazido por sua mãe, cianótico (coloração azul-arroxeada da pele), com dificuldades de respirar e alterações cardíacas. Fiz contato com um pediatra da cidade vizinha e logo encaminhamos a criança para um tratamento com a máxima rapidez, onde foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Dias depois, com a melhora do quadro, recebi o pai do menino, que me abraçou e agradeceu o meu atendimento e orientação. Hoje, a criança segue em tratamento para epilepsia com uma vida normal.

Outro caso que me marcou foi de um jovem que chegou até a Farmácia pedindo uma medicação porque estava sentindo muita dor. Sugeri uma avaliação farmacêutica. Então, coloquei ele na maca, fiz manobras de palpação no abdômen e, ao descer até o apêndice, identifiquei a região de dor intensa. Então, orientei que o paciente precisava buscar um hospital porque tudo indicava que era uma crise de apendicite e, provavelmente, precisaria passar por uma cirurgia. Na mesma noite, o paciente foi internado e operado”.

 

Dra. Gilsiane Malinovski Almeida (CRF-PR 11.969) e Dra. Angelica Letícia Klem Cavalheiro (CRF-PR 21.052)

Farmacêuticas – Joaquim Távora

“No meio do caminho, ele encontrou uma equipe de farmacêuticos dispostos a transformar seu pós-operatório e recuperação em diversão. É certo de que, nesta estrada, o seu Aparecido Francisco poderia encontrar dificuldades, mas não, ele encontrou farmacêuticos com amor a profissão. Ele traz sua caixa de sapatos com seu ‘porta comprimidos’, medicamentos, receitas e também um coração refeito no peito, além de piadas a cada momento.

Ele, que é taxista, conta suas histórias enquanto a farmacêutica confere e organiza todos os medicamentos da semana, faz a logística, acompanha e avalia seu quadro. Cuidar não está somente na formação do profissional, mas também na sua essência. A cada semana, uma baita experiência.

São minutos preciosos onde ocorrem orientação e educação sobre o uso correto de medicamentos, participação da elaboração do plano terapêutico, acompanhamento da evolução semanal do paciente, tentativa de prevenir reações adversas e interações medicamentosas e aconselhamento quanto a hábitos saudáveis e de higiene. Como não se apaixonar por esse momento solene?

Todas as sextas-feiras, essa equipe de quatro farmacêuticos se depara com o seu Aparecido na Farmácia. O que mais impressiona é a sua perspicácia. Há muitos Aparecidos e poucos profissionais qualificados capazes de transformar rotinas maçantes em bem-estar. Porém, aqui, o paciente nunca fica sozinho e o que mais queremos é oferecer uma assistência que ele irá amar.

O farmacêutico torna-se cada dia mais indispensável, exerce papel fundamental na vida daquele que está enfermo, trazendo conforto a cada indivíduo. Seu Aparecido representa muitos brasileiros que tem um longo caminho a percorrer. Esse trajeto fica mais leve e preciso se estiver presente um profissional cuidador que lhe proporcionará longevidade e uma melhor qualidade de vida”.

 

Dra. Mariane de Faria Moss (CRF-PR 19.377)

Farmacêutica – Ponta Grossa 

“Como farmacêutica atuo nas Análises Clínicas dentro do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais – UEPG. Todos os dias, a nossa equipe se depara com exames de inúmeros pacientes e diversas histórias. Não vemos os tubos com as amostras biológicas simplesmente como algo físico, mas como vidas com imensuráveis histórias. O sentimento é ajudar, tudo feito com propósito e coração. Recebi um dia, de um colega farmacêutico da cidade de Castro, uma imagem de um esfregaço sanguíneo com algumas alterações muito características de uma doença rara. No mesmo instante, questionei meu colega sobre o paciente, um rapaz de 29 anos, sobre outros achados físicos e a história dele, pois suspeitei que poderia ser um caso da Síndrome de Chediak-Higashi. A Síndrome de Chediak-Higashi é uma imunodeficiência genética rara, com herança autossômica recessiva, ocasionada pela mutação do gene LYST. Menos de 500 casos foram reportados no mundo nos últimos 20 anos. Além de achados laboratoriais no hemograma, as características clínicas incluem variável grau de albinismo óculo cutâneo, fotofobia, infecções recorrentes, linfoadenopatia e envolvimento neurológico variável. As infecções recorrentes e evolução para fase acelerada são a causa de morte, geralmente, na primeira década de vida.

Toda a história daquele rapaz era coerente com os achados mais comuns dessa síndrome, exceto pela idade e o fato de ele não ter história prévia de infecções bacterianas. Após nossa suspeita, ele foi encaminhado para uma consulta com o hematologista. Nós fizemos uma verdadeira força tarefa para trazê-lo, pois a família não tinha condições de pagar o transporte da região rural para Ponta Grossa. Antes da consulta o médico solicitou que realizássemos os exames laboratoriais e observamos no hemograma algumas granulações citoplasmáticas grosseiras nos leucócitos, muito características da Síndrome. O jovem passou pelo médico hematologista, neurologista, odontólogo e realizou diversos tipos de exames.

Ele apresentava envolvimento neurológico, uma criança alegre em um corpo de adulto, com uma inocência inquestionável. A família nos relatou que ele nunca teve tanta atenção e que eles estavam aliviados pois agora sabiam o seu diagnóstico. Nunca me esqueço de todas as vezes que o encontrei pelo hospital, ele sempre fazia questão de falar comigo. Nunca havia visto ninguém como ele, tão feliz em estar no hospital, agradecido por algo que é nossa obrigação como profissionais da saúde. Nossa equipe de farmacêuticos que atua dentro do laboratório é anônima, os pacientes não nos conhecem, mas estamos lá para dar nosso melhor e ajudá-los, para servir com excelência, para nos aprimorarmos por eles e para tocar vidas”.

 

Dra. Tania Cristina Horçai Tagomori Muniz (CRF-PR 30.600)

Farmacêutica – Londrina

“Um dia, recebi uma ligação à noite de um paciente que queria um medicamento para o filho de 9 anos que se queixava de dor na barriga. Não gosto de dispensar nada sem antes ter uma conversa. Mesmo que por telefone, procurei fazer uma breve anamnese. A criança nunca teve esse sintoma ou algo parecido antes e, no momento, apresentava dor abdominal lateral e chorava muito. Não quis vender o medicamento desta maneira e indiquei que levasse a criança ao hospital mais próximo. O pai, então, foi. Após três dias ele veio pessoalmente em minha Farmácia e me agradeceu, pois, o filho foi encaminhado imediatamente para cirurgia. O quadro era apendicite. Ele me contou que ficou curioso por eu não ter vendido o medicamento, e que se talvez eu tivesse feito, poderia ter mascarado a dor do filho e ele não saberia a gravidade do que estava acontecendo. Me contou isso emocionado e eu fiquei mais ainda. Tenho minha Farmácia que tanto sonhei, no meu bairro, conheço meus pacientes há muitos anos e quero fidelizá-los com um bom atendimento humanizado”.

 


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