Medicamento é coisa séria. Supermercado não é farmácia!
Fonte: Conselho Federal de Farmácia
Data de publicação: 8 de novembro de 2018
Na CONTRAMÃO das orientações das maiores organizações de saúde do mundo, volta à pauta uma discussão sepultada várias vezes no Congresso Nacional. No dia 27.11, a Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) realiza audiência pública para debater proposta de liberação da venda de medicamentos em supermercados. Mas medicamento é coisa séria e farmácia não é supermercado. Então compartilhe essa causa e os motivos pelos quais o Conselho Federal de Farmácia (CFF) e os conselhos regionais, bem como as demais entidades que congregam o Fórum Nacional de Luta pela Valorização da Profissão Farmacêutica defendem a DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS SOMENTE NAS FARMÁCIAS, SOB A RESPONSABILIDADE TÉCNICA DO FARMACÊUTICO:
- Os erros de medicação acarretam uma morte por dia e prejudicam 1,3 milhão de pessoas ao ano (EUA). Os números são semelhantes no Brasil (OPAS/OMS)
- O Sistema Único de Saúde (SUS) gasta R$ 60 bilhões de reais por ano para tratar danos causados por medicamentos. (Freitas/2017 – UFRGS)
- Medicamentos são a principal causa de intoxicação no país. Entre 2012 e 2017 foram 241.967 casos, 40% do total de 590.594. São pelo menos 3 vítimas a cada hora, sendo as crianças as mais afetadas.
- O Brasil tem 85 mil farmácias e 220 mil farmacêuticos, não havendo argumentação econômica, sanitária ou social que justifique a venda de medicamentos em supermercados e similares.