Oficina de Manipulação Veterinária para acadêmicos do CRF-PR Júnior
Fonte: Assessoria de Comunicação / CRF-PR
Data de publicação: 16 de abril de 2018
Mais de 50 milhões de cães e 22 milhões de gatos de estimação. Esses números impressionantes, divulgados recentemente pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), ajudam a entender a expansão de um dos mercados que mais crescem no Brasil: o mundo pet. Se contarmos, além dos cães e gatos, roedores, peixes, aves e répteis, em todo o mundo, somam-se mais de 1,56 bilhão de animais de estimação, tratados cada vez mais carinhosamente. Mas o que faz essa área se destacar em um período de crise econômica e restrição de gastos?
A resposta é simples: nos últimos anos, os animais de estimação ganharam uma promoção. Passaram a viver dentro das casas e ganharam o status de membros de família. Essa transformação no perfil movimentou o mundo dos negócios, inclusive o farmacêutico. Apesar de diversas farmácias trabalharem na área veterinária há mais de uma década, somente agora, a consolidação do setor trouxe mais uma forte área de atuação ao farmacêutico.
Em 2014, com a publicação da instrução normativa nº 41/2014, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) estabeleceu critérios para a farmácia com manipulação, liberando preparações humanas e veterinárias no mesmo laboratório, desde que os insumos utilizados sejam de uso comum a ambos. Além disso, a normativa permite armazenagem, estocagem, embalagem, rotulagem e dispensação. No caso de insumos unicamente veterinários, é exigida da farmácia uma estrutura única para esse preparo. Todo esse processo só é possível com uma licença de funcionamento do MAPA e em caso de medicamentos do uso controlado, necessária também Autorização Especial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Os acadêmicos do CRF-PR Júnior de Cascavel puderam entender um pouco como funciona essa área de atuação farmacêutica em oficina ministrada pelos integrantes da Comissão de Manipulação de Produtos Veterinários do CRF-PR, Dr. Lisandro Corazza e Dra. Patricia Rabelo e Silva, no dia 10/04. Essa foi uma oportunidade para os acadêmicos tirarem dúvidas e entender na prática como funciona o processo de produção de insumos veterinários.