Secretário da Saúde recebe maior honraria da saúde pública brasileira
Fonte: Secretaria da Saúde
Data de publicação: 19 de fevereiro de 2018
O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, recebeu nesta terça-feira (27), em Brasília, a Medalha de Mérito Oswaldo Cruz, considerada a maior honraria da Saúde Pública brasileira. O título é um reconhecimento à sua atuação de destaque a frente da Secretaria da Saúde do Paraná, desde 2011; e também uma homenagem por conta do trabalho desenvolvido na presidência do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).
A solenidade de imposição da Insígnia da Ordem aconteceu no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Michel Temer, do Ministro da Saúde Ricardo Barros e demais autoridades. Caputo Neto foi contemplado na categoria Ouro, a mais alta condecoração.
Segundo ele, a conquista da medalha coroa uma gestão que colocou a Saúde do Paraná como referência nacional. "O título é pessoal, mas o mérito é coletivo. Melhoramos consideravelmente os indicadores de saúde dos paranaenses e hoje somos exemplo para o país em várias áreas. Por isso, compartilho esta medalha com toda a minha competente equipe. Somos um verdadeiro time e que não mede esforços para oferecer o que há de melhor em saúde para a população", declarou o secretário.
Caputo Neto também fez questão de agradecer ao governador Beto Richa pelo importante apoio ao setor. "Foi ele quem nos deu condições para promover essa verdadeira transformação na área da Saúde. Sem o seu respaldo, não teríamos a possibilidade de fazer o que fizemos e nem alçaríamos este protagonismo no cenário nacional", destacou.
Atualmente, o Paraná é um dos Estados da federação que mais investe em saúde pública no país. "Vamos fechar o ano com mais de R$ 22 bilhões aplicados em saúde, desde 2011. Um investimento expressivo que demonstra a prioridade que o nosso governo tem dado ao setor. Para se ter ideia, é praticamente o triplo do investido na gestão anterior", revela Caputo.
Para o governador Beto Richa, o trabalho de Michele à frente da Saúde do Paraná é digno de todo o nosso reconhecimento. "Esta comenda atesta todas as qualidades que ele demonstra como um gestor público sério e comprometido com o bem estar dos paranaenses", enfatizou.
Desde o início de sua gestão na Secretaria do Saúde, Caputo adotou uma política pautada no diálogo e na construção de parcerias. O plano foi estabelecer redes de atenção, oferecendo atendimento digno e de qualidade o mais próximo das pessoas.
Neste cenário, foi criado programas estratégicos reconhecidos internacionalmente, como o Apsus, o Vigiasus e o Hospsus - este último que salvou as Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, que estavam à beira do fechamento.
De 2011 a 2018, também houve um grande processo de interiorização da Saúde, com a abertura de uma série de leitos UTI, hospitais, centros de especialidades e demais unidades de saúde no interior do Estado. "Reduzimos muito a necessidade dos pacientes irem a Curitiba em busca de atendimento especializado. Hoje, temos diversos serviços descentralizados, pois preenchemos vazios assistenciais que existiam em algumas regiões", detalha Caputo Neto.
O salto na qualidade da saúde pública do Paraná pode ser medida em números. O Estado detém hoje suas menores taxas de mortalidade materna e infantil da história, graças à Rede Mãe Paranaense. Estima-se que isso tenha significado mais de 800 vidas salvas de mães e bebês. Além disso, o Paraná saltou do 10° para o 2º lugar no ranking de captações de órgãos para transplantes, batendo recordes históricos. Neste ano, a tendência é que o Estado ultrapasse Santa Catarina e alcance o primeiro lugar em doações.
Houve ainda a implantação do Serviço de Transporte Aeromédico do Governo do Estado, com bases descentralizadas com helicópteros de resgate operando na região de Curitiba, Cascavel, Londrina e Maringá. Uma nova base será implantada nos próximos dias em Ponta Grossa, ampliando a cobertura do Estado. A frota conta também com um avião UTI, com plantão 24 horas, à disposição das equipes para transferência de pacientes graves e até repatriamento de paranaenses internados em outros Estados. Ao todo, toda a frota já realizou mais de 8 mil missões aéreas.