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Pílula anti-HIV: saiba os efeitos do medicamento e como será usado para a prevenção da doença


Fonte: G1
Data de publicação: 31 de maio de 2017

A partir desta segunda-feira (29), o Ministério da Saúde passa a disponibilizar, gradativamente nos próximos 180 dias, a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) contra o vírus HIV. Na prática, um grupo inicial de 7 mil pessoas em grupos estratégicos deverão receber um medicamento para tomar no dia-a-dia e prevenir a infecção. O G1 ouviu três especialistas no assunto: os infectologistas Artur Timerman, Esper Kallas e Caio Rosenthal (assista ao vídeo), e responde as principais perguntas sobre o assunto.

1. Estou no grupo que vai receber o medicamento?
 
Inicialmente o governo deve priorizar 12 cidades brasileiras: Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Manaus, Brasília, Florianópolis, Salvador e Ribeirão Preto. De acordo com o Ministério da Saúde, esses municípios foram escolhidos por terem participado de projetos piloto para o uso da pílula.

Além disso, poderão receber o remédio populações-chave, determinadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS): casais soro diferentes, gays; homens que fazem sexo com homens; profissionais do sexo e pessoas transgêneros (travestis e transexuais).

2. O que é o medicamento?
 
O remédio será distribuído para previnir a infecção pelo vírus HIV no Brasil e já é utilizado em outros países para o mesmo fim, como os Estados Unidos, e os estudos demonstram alta taxa de eficiência: 90%, de acordo com o Ministério da Saúde.

A marca mais conhecida é o Truvada, usada em alguns países. O Ministério da Saúde disse há possibilidade de importar o produto, mas que uma licitação deverá ser feita.

Ele combina dois medicamentos em um comprimido: o fumarato de tenofovir desoproxila (TDF, 300 mg) e a emtricitabina (FTC, 200 mg). Os dois, junto a uma terceira substância, já fazem parte do coquetel de tratamento contra a doença há muitos anos.

3. O que é PrEP?
 
A Profilaxia Pré-Exposição é a ingestão do medicamento em grupos de risco do HIV para evitar que novas pessoas sejam infectadas. Há, ainda, a Profilaxia Pós-Exposição (PEP), feita no Brasil desde 2010 - quando a pessoa recebe um tratamento a base de um coquetel logo após um comportamento de risco, ou para profissionais de saúde que possam ter se infectado ao tratar pacientes.

4. Como o remédio vai agir no meu corpo?
 
Ele impede a transcrição do material genético do vírus HIV, evitando se instale nas células do corpo.

5. Se esquecer de tomar um dia, o remédio perde a eficiência?
 
Os dois médicos informaram que o medicamento mantém o efeito por um bom tempo no corpo. Então, esquecer de tomar um único dia não é o problema. De acordo com Kallas, ele geralmente é ingerido de três a quatro vezes por semana. 

6. Quais são os efeitos colaterais?
 
Logo no início do tratamento, de acordo com Kallas, pode haver enjoo, mas é raro.

A longo prazo, de acordo com Timerman, o remédio pode causar problemas renais e alterar a calcificação dos ossos. Por isso, ele defende que os pacientes sejam acompanhados de seis em seis meses por um médico. "Dar esse remédio sem um controle é muito arriscado", disse.

Outro ponto lembrado tanto pelos médicos, quanto pelos órgãos de saúde, é que o remédio não previne contra outras Doenças Sexualmente Transmissíveis, como a gonorreia e a sífilis. Camisinha ainda precisa ser usada para evitar essas infecções.


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