Free cookie consent management tool by TermsFeed

Utilize o teclado para navegar, com Ctrl + nº da tecla

  Menu   Conteúdo   Busca   Lei Geral de Proteção de Dados   Acessibilidade
  Fonte Maior   Fonte Maior   Fonte Padrão
  Cor Original   Contraste
Notícias

Paraná recebe mais vacinas e reforça monitoramento da febre amarela


Data de publicação: 31 de janeiro de 2017

O Governo do Paraná solicitou nesta semana o envio de doses extras da vacina contra a febre amarela, fornecida pelo Ministério da Saúde. O primeiro lote, com 60 mil doses, já chegou ao Estado e será distribuído aos municípios. O objetivo é atender ao aumento na procura pela vacina ofertada na rede pública.

O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, também determinou o reforço nas ações de monitoramento da doença no Paraná. A medida foi tomada por conta da suspeita de um surto de febre amarela em áreas rurais de alguns estados, como Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo. Desde o início do ano, 421 casos silvestres já foram notificados suspeitos no país, com 40 mortes confirmadas.

“O momento é de alerta, mas a situação está sob controle. Até agora, não há relatos de casos suspeitos no Paraná”, tranquilizou o secretário. Segundo ele, a ideia é intensificar o trabalho de prevenção. “É de suma importância imunizar moradores e pessoas que irão viajar para áreas de risco. Desta forma, podemos nos proteger e evitar a reintrodução da febre amarela no Estado”, disse.

Caputo Neto ressaltou ainda que os casos registrados em Minas Gerais e demais estados estão restritos à área rural. Desde 1942, não há registros de casos urbanos no Brasil. “O cuidado deve ser redobrado para aquelas pessoas que vivem ou circulam em localidades próximas a rios e mata. A orientação é que elas se imunizem pelo menos 10 dias antes da viagem”, explicou.

A vacina está disponível nas unidades de saúde e faz parte do calendário básico das crianças em praticamente todo o Estado, exceto nas regiões de Curitiba e Litoral. A primeira dose deve ser aplicada aos nove meses de idade e a segunda, de reforço, aos 4 anos. Apesar disso, ela pode ser tomada a qualquer momento até os 60 anos. Após essa faixa etária, somente com indicação médica.

De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde, Cleide de Oliveira, historicamente o Paraná vem mantendo boas coberturas vacinais em relação à febre amarela. “Atingimos sempre algo em torno de 70% a 80% do público-alvo do Estado. Isso faz com que uma grande parcela de paranaenses já estejam imunes a esta grave doença”, afirmou.

A Secretaria de Estado da Saúde conta hoje com um estoque estratégico de 145 mil vacinas contra a febre amarela. O volume não leva em conta as doses já disponíveis nas unidades de saúde e estoques dos municípios. “Em nenhum momento tivemos problemas de falta de vacina. Contudo, já esperando um aumento na demanda, solicitamos ao Ministério da Saúde mais 190 mil doses para suprir a necessidade do Estado”, informou Cleide.

PERGUNTAS E RESPOSTAS - FEBRE AMARELA

Com os surtos de febre amarela em outras regiões do país, a Secretaria estadual da Saúde esclarece dúvidas e reforça as orientações para proteger a população paranaense e evitar que o problema se repita no Estado.

Em que regiões o risco de pegar febre amarela é maior?

No Brasil, o risco é maior em regiões de matas e rios em todos os estados da região norte (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e região centro-oeste (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal).

Também há risco em alguns estados da região nordeste (Maranhão, sudoeste do Piauí, oeste e extremo-sul da Bahia), região sudoeste (Minas Gerais, oeste de São Paulo e norte do Espírito Santo) e região sul (oeste dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).

Na América Latina, os países de risco e que já tiveram casos confirmados são Colômbia e Peru.

Como se proteger?

Quem vai viajar para algumas dessas regiões é recomendado se vacinar contra a febre amarela 10 dias antes da viagem para garantir um passeio mais tranquilo. A recomendação é válida para quem nunca foi vacinado ou o fez há mais de 10 anos. Quem mora em locais de risco também deve ser imunizado.

Outras medidas também podem evitar a doença, como usar calças e camisas que cubram a maior parte do corpo; aplicar repelente e reaplicar sempre que molhar o corpo ou entrar na água; e usar mosquiteiro quando dormir em áreas de risco.

Onde tomar a vacina?

A vacina é disponibilizada gratuitamente em Unidades de Saúde em todos os municípios do Paraná. Ao ser vacinado, as pessoas recebem um comprovante de vacinação válido em todo o território nacional. Esse documento deve ser levado na viagem.

Algumas áreas internacionais também exigem a vacinação e o Certificado Internacional de Vacinação (CIV), fornecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A lista da Organização Mundial da Saúde (OMS) pode ser acessada pelo link.

Quais são os sintomas da doença?

No início, a febre amarela tem sintomas semelhantes aos de uma gripe, mas a atenção deve ser maior quando associados ao deslocamento para locais de risco. Ao apresentar febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos ou dores no corpo é necessário procurar atendimento médico imediatamente e informar sobre a viagem.

A maioria das pessoas melhora após os sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% apresentam um breve período sem sintomas e, então, desenvolvem uma forma mais grave da doença. Nesses casos, os sintomas são febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e nos olhos), hemorragia (especialmente do trato gastrointestinal) e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos.

Como é feito o diagnóstico?

Como os sintomas da febre amarela são muito parecidos com os da dengue e da malária, o diagnóstico preciso é realizado apenas por exames laboratoriais específicos.

Como funciona o tratamento?

O doente precisa de suporte hospitalar para evitar que o quadro evolua com maior gravidade. Não existem medicamentos específicos para combater a doença. Basicamente, o tratamento consiste em hidratação e uso de antitérmicos que não contenham ácido acetilsalisílico, como AAS e Aspirina, que podem favorecer o aparecimento de hemorragias.

Fonte: Governo do Paraná

content_copy
Cópia de PAF

Cópia de PAF

newspaper
Recurso de Auto Infração

Recurso de Auto Infração

sync
IRT

Ingresso de Responsabilidade Técnica.

save
Resposta ao Termo de Intimação

Resposta ao Termo de Intimação

history
Alteração de Horário

Alteração de Horário

info
Defesa de Auto de Infração

Defesa de Auto de Infração




Redes Sociais

topo