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SUS deve adotar uso preventivo de pílula anti-HIV para pessoas em risco
Data de publicação: 20 de julho de 2016
O Ministério da Saúde estuda incorporar do SUS a estratégia do uso preventivo do medicamento Truvada para evitar a infecção por HIV. Chamado de profilaxia pré-exposição (PrEP), o método consiste no uso diário do remédio – que combina os antirretrovirais tenofovir e emtricitabina – por grupos mais vulneráveis à exposição ao vírus.
O anúncio foi feito durante uma apresentação da diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken, na Conferência Internacional de Aids, em Durban, na África do Sul, nesta segunda-feira (18).
Segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais prepara um protocolo clínico de PrEP que será encaminhado à Comissão de Incorporação de Tecnologia no SUS (Conitec) até o final desde ano.
Segundo o ministério, a expectativa é atender 10 mil pessoas no primeiro ano de incorporação. A estratégia, que deve ser ofertada em serviços especializados do SUS, será destinada a "populações com alto risco de infecção pelo HIV". A pasta, porém, não detalhou o perfil dos grupos que serão beneficiados.
Eficácia da estratégia
Desde 2014, a profilaxia pré-exposição é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para pessoas em risco considerável de se infectarem com HIV e sua eficácia foi comprovada por quatro estudos clínicos. Um deles, o estudo internacional iPrEx (Iniciativa de Profilaxia Pré-exposição), do qual o Brasil também participou, concluiu que o uso diário de antirretroviral por homens saudáveis que fazem sexo com homens conseguiu prevenir novas infecções com eficácia que variou de 43% a 92%, dependendo da adesão ao medicamento.
Atualmente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está analisando o registro do Truvada para uso na PrEP. No Brasil, o Truvada é aprovado somente para o tratamento da doença (apesar de não ser adotado pelo SUS), por isso é necessário um novo registro para o uso em prevenção.
A adoção da estratégia já vinha sendo estudada pelo Brasil. Existem dois estudos em andamento de Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) no país financiados pelo Ministério da Saúde e realizados pela Faculdade de Medicina da USP e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Especialistas alertam que esse tipo de estratégia deve ser aliada a outras medidas preventivas. Quem optar por adotá-la, por exemplo, deve ser aconselhado a continuar usando a camisinha, a fazer testes de HIV periodicamente e a tratar outras DSTs, que costumam deixar o paciente ainda mais vulnerável à infecção por HIV.
Fonte: G1
Eficácia da estratégia
Desde 2014, a profilaxia pré-exposição é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para pessoas em risco considerável de se infectarem com HIV e sua eficácia foi comprovada por quatro estudos clínicos. Um deles, o estudo internacional iPrEx (Iniciativa de Profilaxia Pré-exposição), do qual o Brasil também participou, concluiu que o uso diário de antirretroviral por homens saudáveis que fazem sexo com homens conseguiu prevenir novas infecções com eficácia que variou de 43% a 92%, dependendo da adesão ao medicamento.
Atualmente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está analisando o registro do Truvada para uso na PrEP. No Brasil, o Truvada é aprovado somente para o tratamento da doença (apesar de não ser adotado pelo SUS), por isso é necessário um novo registro para o uso em prevenção.
A adoção da estratégia já vinha sendo estudada pelo Brasil. Existem dois estudos em andamento de Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) no país financiados pelo Ministério da Saúde e realizados pela Faculdade de Medicina da USP e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Especialistas alertam que esse tipo de estratégia deve ser aliada a outras medidas preventivas. Quem optar por adotá-la, por exemplo, deve ser aconselhado a continuar usando a camisinha, a fazer testes de HIV periodicamente e a tratar outras DSTs, que costumam deixar o paciente ainda mais vulnerável à infecção por HIV.
Fonte: G1
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