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OMS defende uso de sistema da pólio para monitorar Guillain-Barré
Data de publicação: 6 de julho de 2016
A síndrome de Guillain-Barré, condição neurológica associada ao vírus da zika e transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, pode ser atacada globalmente com programas nacionais já existentes para a identificação da pólio, disse nesta terça-feira (5) um artigo de autoria de pesquisadores da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Guillain-Barré é uma condição neurológica rara, mais comum em adultos, que pode causar paralisia temporária. Algumas vítimas podem precisar de tratamento intensivo para dificuldades respiratórias, mas a maioria das pessoas se recupera totalmente, segundo a OMS.
A organização, que declarou uma emergência internacional por causa do vírus da zika em 1° de fevereiro, afirma que há um forte consenso científico de que o vírus pode causar a microcefalia, a malformação cerebral de recém-nascidos, e também a síndrome de Guillain-Barré.
Surtos ativos da zika foram registrados em pelo menos 49 países, a maioria deles nas Américas, de acordo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.
Sistemas de vigilância em vigor em 177 de 194 países que integram a OMS checam atualmente a paralisia flácida aguda (PFA) como parte do programa global de erradicação da pólio da agência. As fezes de crianças menores de 15 anos são analisadas em laboratório para confirmar a pólio ou identificar casos de PFA com a ausência de pólio, o que inclui casos de Guillain-Barré.
"Com cada vez mais evidências da associação entre a síndrome de Guillain-Barré e a infecção do vírus da zika, é imperativo reforçar a vigilância sobre a síndrome”, afirmaram pesquisadores da OMS, liderados por Nirmal Kandel, num artigo publicado no site da organização.
"Isso pode ser feito usando os sistemas de vigilância existentes, como o da paralisia flácida aguda usado pelos programas de erradicação da pólio. Mais investigações sobre os casos classificados como sendo resultados da síndrome de Guillain-Barré podem ser o ponto de partida para o teste do vírus Zika.”
Os sistemas dos países de vigilância da pólio representam uma plataforma para a identificação, monitoramento e resposta à doença, afirmaram os pesquisadores, lembrando que sistemas de registro e facilidades laboratoriais estão em vigor.
Fonte: G1
A organização, que declarou uma emergência internacional por causa do vírus da zika em 1° de fevereiro, afirma que há um forte consenso científico de que o vírus pode causar a microcefalia, a malformação cerebral de recém-nascidos, e também a síndrome de Guillain-Barré.
Surtos ativos da zika foram registrados em pelo menos 49 países, a maioria deles nas Américas, de acordo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.
Sistemas de vigilância em vigor em 177 de 194 países que integram a OMS checam atualmente a paralisia flácida aguda (PFA) como parte do programa global de erradicação da pólio da agência. As fezes de crianças menores de 15 anos são analisadas em laboratório para confirmar a pólio ou identificar casos de PFA com a ausência de pólio, o que inclui casos de Guillain-Barré.
"Com cada vez mais evidências da associação entre a síndrome de Guillain-Barré e a infecção do vírus da zika, é imperativo reforçar a vigilância sobre a síndrome”, afirmaram pesquisadores da OMS, liderados por Nirmal Kandel, num artigo publicado no site da organização.
"Isso pode ser feito usando os sistemas de vigilância existentes, como o da paralisia flácida aguda usado pelos programas de erradicação da pólio. Mais investigações sobre os casos classificados como sendo resultados da síndrome de Guillain-Barré podem ser o ponto de partida para o teste do vírus Zika.”
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