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Crise amplia venda de medicamento online
Data de publicação: 20 de junho de 2016
O aperto no orçamento está levando cada vez mais os consumidores a comprarem medicamentos em lojas online. No ano passado, o comércio eletrônico respondeu por 6% das vendas totais de remédios que somaram R$ 70 bilhões. Em 2014, essa fatia tinha sido de 4% de uma receita global de R$ 42 bilhões. Para este ano, a expectativa é que as vendas de medicamentos representem 10% da receita total do setor, que deve faturar R$ 81 bilhões.
Os dados das vendas online de medicamentos fazem parte de estudo da Multi Farmas, que monitora os preços do comércio online de remédios. “De 2014 para 2015 houve um aumento de 62% no número de pedidos de compra pela internet. Em anos anteriores essa taxa de crescimento era bem menor”, afirma o sócio-diretor da Multi Farmas, David Almeida.
Ele explica que, com a crise houve uma migração das compras de medicamentos das lojas físicas para as lojas virtuais. De acordo com Almeida, os preços dos remédios vendidos em lojas virtuais chegam a custar 30% menos do que em lojas físicas. “A maior parte da migração (70%) ocorre por causa de preço menor e o restante por comodidade.” Além da migração das lojas físicas para o comércio eletrônico, ele explica que a maior procura por produtos mais em conta está ampliando a concorrência entre as farmácias virtuais, que também estão cortando preços.
Nacionais. A pesquisa mostra que mais da metade (55%) das ofertas de medicamentos feitas nas lojas online são de produtos nacionais. O sócio-diretor da empresa explica isso ocorre porque a indústria nacional tem um número maior de apresentações de um mesmo produto.
Hoje é possível comprar pela internet não apenas medicamentos sem prescrição médica. É que existem lojas online com ferramentas que possibilitam fazer upload da receita médica. Ficam de fora das vendas online os medicamentos controlados, pois eles exigem a retenção de receita médica.
Entre as cidades com maior número de compras online de medicamentos, a pesquisa aponta São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Curitiba. Em 12 meses até maio, as campeãs de vendas de remédios pela internet foram, pela ordem de importância, foram as drogarias Ultrafarma, DrogaRaia.com, Onofre em casa, Drogasil e Netfarma. Almeida explica que todas as grandes redes varejistas estão no comércio online e é crescente a o número de pequenas drogarias interessadas em vender seus produtos por meio da rede mundial de computadores.
Fonte: Estadão
Ele explica que, com a crise houve uma migração das compras de medicamentos das lojas físicas para as lojas virtuais. De acordo com Almeida, os preços dos remédios vendidos em lojas virtuais chegam a custar 30% menos do que em lojas físicas. “A maior parte da migração (70%) ocorre por causa de preço menor e o restante por comodidade.” Além da migração das lojas físicas para o comércio eletrônico, ele explica que a maior procura por produtos mais em conta está ampliando a concorrência entre as farmácias virtuais, que também estão cortando preços.
Nacionais. A pesquisa mostra que mais da metade (55%) das ofertas de medicamentos feitas nas lojas online são de produtos nacionais. O sócio-diretor da empresa explica isso ocorre porque a indústria nacional tem um número maior de apresentações de um mesmo produto.
Hoje é possível comprar pela internet não apenas medicamentos sem prescrição médica. É que existem lojas online com ferramentas que possibilitam fazer upload da receita médica. Ficam de fora das vendas online os medicamentos controlados, pois eles exigem a retenção de receita médica.
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