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Lote de testes da 'pílula do câncer' fica pronto


Data de publicação: 3 de maio de 2016

O laboratório autorizado a produzir a fosfoetanolamina sintética para análises clínicas, em Cravinhos, no interior paulista, finalizou a produção do primeiro lote. São 35 quilos de chamada "pílula do câncer" que serão enviados nesta semana para a Fundação para o Remédio Popular (Furp) para serem transformados em 70 mil cápsulas.

A substância em seguida será testada em pacientes de hospitais em um trabalho coordenado pelo Instituto do Câncer do Estado do São Paulo (Icesp). Mais cinco remessas da fórmula serão encaminhadas nos próximos meses.

O Estado entrou em contato com o laboratório, que não divulgou mais detalhes sobre a produção. A informação é de que um informe público será posteriormente agendado.

A fosfoetanolamina ficou conhecida como "pílula do câncer" por supostamente combater a doença. Para dirimir as dúvidas sobre a substância, durante seis meses será realizado um estudo clínico de eficácia.

O trabalho será necessário porque, apesar de liberada por uma lei federal, já sancionada pela presidente Dilma Rousseff no mês passado, a fosfoetanolamina não passou por testes científicos com humanos para ser considerada um medicamento. Enitdades médicas também cobram no Supremo Tribunal Federal (STF) que a liberação seja considerada inconstitucional.

Pela lei, quem tem tumor maligno ganhou direito ao uso da substância. Basta comprobar diagnóstico, por laudo médico, e assinar um termo de responsabilidade. No entanto, a Furp já antecipou que não produzirá cápsulas para comercialização.

Testes

Em um primeiro momento, o estudo definirá a dose a ser ministrada em dez pacientes. Também serão analisados efeitos colaterais graves. Não havendo problemas, 21 voluntários passarão a tomar a substância. Entre outros, estarão envolvidos doentes com tumores no pulmão. próstata, fígado e estômago. A intenção é ir ampliando o número de pacientes até chegar a 1 mil.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação prevê gastar em torna de R$ 5 milhões com o estudo clínico. A fosfoetanolamina sintética foi desenvolvida inicialmente na cidade de São Paulo (USP), pela equipe coordenada pelo professor aposentado Gilberto Chierice. Durante anos, a substância foi distribuída gratuitamente para pessoas interessadas.

Há dois anos, porém, uma determinação interna da USP barrou a distribuição, o que levou os interessados à Justiça. Muitos doentes garantem ter detectado efeitos positivos ao usar a fosfoetanolamina. Análises iniciais de laboratório não comprovaram a sua eficácia.

Fonte: Estadão

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