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Paraná tem 60 casos confirmados de gripe H1N1
Data de publicação: 7 de abril de 2016
Sessenta casos de gripe H1N1 foram confirmados no Paraná desde janeiro. O número diz respeito aos pacientes que passaram por uma das 50 unidades de sentinela no estado, onde se faz a verificação dos tipos de vírus que estão circulando no Paraná. Os casos de gripe não são de notificação obrigatória, diferentemente de casos graves da doença, com complicações respiratórias, os quais devem ser notificados obrigatoriamente pelas Regionais de Saúde.
Em todo o estado foram 26 casos graves de gripe, nos quais os pacientes precisam de internamento, 22 foram diagnosticados com H1N1. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (06) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
De acordo com a chefe do Centro Estadual de Epidemiologia da Sesa, Julia Cordelini, o aumento do número de casos - que passou de 22 para 60 em uma semana - preocupam e devem ser motivo de atenção no estado, principalmente pela antecipação do surgimento de casos. “Normalmente, os casos de gripe começam a aumentar no final do mês de abril, mas o grande número de casos em São Paulo pode ser sido um dos motivos da antecipação”, explicou. Para Julia, isso significa que não só a secretaria como a população devem redobrar a vigilância, principalmente em relação aos casos graves da doença. “A H1N1 não é brincadeira e tem um grande potencial de levar a óbito”, disse.
Vacinação
Vacinação
A vacinação contra o vírus da gripe H1N1 deve começar no dia 25 de abril. A Secretaria da Saúde afirmou que recebeu a confirmação do Ministério da Saúde de que as primeiras doses da vacina devem chegar ao estado no fim desta semana.
Cuidados
Os cuidados para evitar o contágio pelo vírus da gripe H1N1 incluem uma lavagem completa das mãos, ambientes ventilados, boa higiene nasal e manter a hidratação do corpo. O início da dos sintomas da gripe H1N1 é semelhante à gripe convencional, mas sua evolução é rápida. Se os sintomas evoluírem para fortes dores de cabeça, dor no corpo, febre e principalmente, dificuldade para respirar, o paciente deve procurar uma unidade de saúde imediatamente. Isso porque a medicação administrada ao paciente nestes casos - o Tamiflu - deve ser iniciada entre 48h e 72h após o início dos sintomas. “O paciente não pode ficar em casa esperando melhorar”, afirmou Julia.
Fonte: Gazeta do Povo
Fonte: Gazeta do Povo
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