Notícias
Biossimilares estão prestes a ganhar o mercado
Data de publicação: 28 de março de 2016
Liberado há cerca de um ano para a comercialização no Brasil, o primeiro medicamento biossimilar aprovado pela Anvisa ainda aguarda a resolução de trâmites burocráticos para chegar ao mercado. A questão agora é definir qual será a metodologia adotada para a composição do preço dessa nova categoria de medicamentos. A expectativa é de que, em breve, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) defina essas regras.
Fora do país, esses remédios são cerca de 30% mais baratos que os de referência. Isso abre a possibilidade de mais pessoas terem acesso a tratamentos com os chamados anticorpos monoclonais, grupo mais moderno dos medicamentos biológicos. Eles têm como principal alvo de tratamento as doenças autoimunes, alguns tipos de câncer e mecanismos de rejeição de órgãos transplantados.
O infliximabe – princípio ativo que teve o similar liberado pela Anvisa –, por exemplo, serve para o tratamento de psoríase, artrite psoriásica e artrite reumatoide, entre outras doenças.
Segundo a agência, embora só tenham sido apresentados estudos clínicos comparativos de eficácia e segurança para tratamento de pacientes com artrite reumatoide e espodilite anquilosante, outros dados fornecidos foram suficientes para expandir o tratamento para outras doenças. “Os resultados dos estudos demonstraram a similaridade das moléculas do produto biológico desenvolvido pela via de comparabilidade Remsima em relação ao produto comparador Remicade. A conclusão da avaliação foi, portanto, favorável à aprovação do registro do produto Remsima com extrapolação de indicações terapêuticas”, informa a Anvisa por meio de nota.
Polêmicas
Polêmicas
Esse, porém, não é um ponto pacífico quando se trata de biossimilares. Em alguns países do mundo, essa extrapolação não foi obtida devido à falta de estudos mais específicos. Outro ponto polêmico quando se trata de biossimilares é a chamada intercambiabilidade, a troca do biológico de referência pelo similar, e vice-versa. Alguns países, como o Canadá e o Japão, não apoiam essa troca.
“Não há estudos sobre as consequências da substituição de um pelo outro. Não se sabe se há perda de eficácia ou segurança”, explica o médico Ricardo Garcia, presidente da Sociedade Brasileira de Biotecnologia. Segundo ele, estudos nesse sentido seriam caros e ainda esbarram em dilemas éticos. Por isso, é pouco provável que sejam realizados.
Na avaliação de Garcia, o ideal seria criar um sistema para acompanhar os pacientes que fazem uso dos biológicos – de referência e similar. “Essa farmacovigilância ajudaria a minimizar os possíveis riscos envolvendo a troca de medicamentos”, diz.
Fonte: Gazeta do Povo
event
Curso Perfuração de Orelhas na Prática: Um novo olhar para o Serviço Farmacêutico | Paranavaí/PR
Curso Perfuração de Orelhas na Prática: Um novo olhar para o Serviço Farmacêutico | Paranavaí/PR
25 de novembro de 2024
event
Curso Prescrição Farmacêutica de Contraceptivos Hormonais | Joaquim Távora/PR
Curso Prescrição Farmacêutica de Contraceptivos Hormonais | Joaquim Távora/PR
25 de novembro de 2024
event
[LIVE] Indústria Cosmética: câncer de pele e o papel farmacêutico na prevenção e cuidados com a saúde da pele masculina
[LIVE] Indústria Cosmética: câncer de pele e o papel farmacêutico na prevenção e cuidados com a saúde da pele masculina
26 de novembro de 2024
event
[LIVE] Cuidando da saúde do homem: o papel do farmacêutico na prevenção e orientação sobre o câncer de próstata
[LIVE] Cuidando da saúde do homem: o papel do farmacêutico na prevenção e orientação sobre o câncer de próstata
28 de novembro de 2024
event
Curso - Prescrição Farmacêutica de Contraceptivos Hormonais | Curitiba/PR
Curso - Prescrição Farmacêutica de Contraceptivos Hormonais | Curitiba/PR
2 de dezembro de 2024