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Paraná pode começar a vacinar população contra dengue a partir de agosto, diz secretário
Data de publicação: 22 de março de 2016
O Paraná poderá ser o primeiro estado do Brasil a imunizar parte da população oferecendo gratuitamente uma vacina contra a dengue. A informação foi repassada nesta terça-feira (22), à Banda B, pelo secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto. A confirmação final deverá vir de uma reunião no próximo dia 30, em Brasília, em que o secretário deverá acertar os detalhes da compra do lote de um laboratório particular com o aval do Ministério da Saúde e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A vacina tetravalente já tem autorização da agência reguladora.
“Já estamos conversando com a empresa produtora da vacina e estamos na fase de cotação de preço. Deveremos ser o primeiro, e talvez até o único estado do país, a oferecer a vacina para a população na rede pública com recursos do governo estadual. Isso deveria ser assumido pelo governo federal, mas se ao governo não consegue cumprir com o calendário das vacinas tradicionais, não temos como esperar e precisamos tomar à frente”, diz Caputo.
A vacina produzida pela Sanofi Aventis é a primeira validada para uso no Brasil e deve ser aplicada em três doses, ao longo de um ano. Ela é tetravalente (protege contra os sorotipos 1, 2, 3 e 4 da dengue) e se apresenta eficaz na população com idade entre 9 e 45 anos. Porém, não serão todos os paranaenses que irão receber a vacina. “Claro que temos uma limitação de custos. Por isso, devemos priorizar o adulto jovem e a população de meia-idade que vivem em cidades em estado de epidemia. Calculamos que seja possível começar a oferecer a vacina no Paraná para estes grupos no início do segundo semestre deste ano”, afirma o secretário.
De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira pela Sesa, o Paraná tem hoje 36 cidades em estado de epidemia com cerca de 18 mil casos confirmados e 26 óbitos. Entre as cidades em epidemia estão Foz do Iguaçu e Paranaguá.
Eficácia
O secretário explicou que é muito importante que a população continue eliminando os criadouros do mosquito Aedes Aegypt, mas, além disso, é preciso tirar o vírus de circulação. “A vacina é um importante instrumento para auxiliar no tratamento da dengue e vai nos ajudar a tirar o vírus de circulação. Só vamos conseguir ter o controle absoluto da doença quando tivermos a vacina disponível e sendo usada em larga escala”, afirmou Caputo.
Ele não informou o preço de cada dose, mas diz que não são baratas. “Ainda seria especulação falarmos em preço, mas o fato é que o custo benefício será um grande investimento. Só para se ter uma ideia, já foram investidos mais de 12 milhões, entre recursos estaduais e privados, em Paranaguá, por conta da dengue. Então a vacina acaba sendo um bom custo benefício”, completou.
Fonte: Banda B
“Já estamos conversando com a empresa produtora da vacina e estamos na fase de cotação de preço. Deveremos ser o primeiro, e talvez até o único estado do país, a oferecer a vacina para a população na rede pública com recursos do governo estadual. Isso deveria ser assumido pelo governo federal, mas se ao governo não consegue cumprir com o calendário das vacinas tradicionais, não temos como esperar e precisamos tomar à frente”, diz Caputo.
A vacina produzida pela Sanofi Aventis é a primeira validada para uso no Brasil e deve ser aplicada em três doses, ao longo de um ano. Ela é tetravalente (protege contra os sorotipos 1, 2, 3 e 4 da dengue) e se apresenta eficaz na população com idade entre 9 e 45 anos. Porém, não serão todos os paranaenses que irão receber a vacina. “Claro que temos uma limitação de custos. Por isso, devemos priorizar o adulto jovem e a população de meia-idade que vivem em cidades em estado de epidemia. Calculamos que seja possível começar a oferecer a vacina no Paraná para estes grupos no início do segundo semestre deste ano”, afirma o secretário.
De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira pela Sesa, o Paraná tem hoje 36 cidades em estado de epidemia com cerca de 18 mil casos confirmados e 26 óbitos. Entre as cidades em epidemia estão Foz do Iguaçu e Paranaguá.
Eficácia
O secretário explicou que é muito importante que a população continue eliminando os criadouros do mosquito Aedes Aegypt, mas, além disso, é preciso tirar o vírus de circulação. “A vacina é um importante instrumento para auxiliar no tratamento da dengue e vai nos ajudar a tirar o vírus de circulação. Só vamos conseguir ter o controle absoluto da doença quando tivermos a vacina disponível e sendo usada em larga escala”, afirmou Caputo.
Ele não informou o preço de cada dose, mas diz que não são baratas. “Ainda seria especulação falarmos em preço, mas o fato é que o custo benefício será um grande investimento. Só para se ter uma ideia, já foram investidos mais de 12 milhões, entre recursos estaduais e privados, em Paranaguá, por conta da dengue. Então a vacina acaba sendo um bom custo benefício”, completou.
Fonte: Banda B
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