O embaixador Alex Ellis se mostrou bastante animado com o que viu durante a visita. “Saio daqui muito encorajado. Estamos sempre trabalhando em conjunto com o Brasil, em várias áreas. Vi que a qualidade da ciência brasileira é boa, mas o problema exige esforço internacional, e nós temos empresas boas que oferecem soluções”, ressaltou. [Veja vídeo acima]
Para ele, o zika vírus é um problema que afeta toda a América Latina e há um temor de que a doença prejudique nações com menos estrutura que a brasileira. “O Brasil é um país sólido. Se acontece aqui, isso pode acontecer em outros países mais frágeis”, ressaltou.
Ainda segundo Ellis, os atletas e turistas que planejam vir aos Jogos Olímpicos não devem se preocupar. O evento acontece entre os meses de agosto e setembro, no Rio de Janeiro. “O Reino Unido vem às Olimpíadas. Claro que, para quem está fora, há uma preocupação. Mas esperamos muitos britânicos aqui. E eu não sigo especulações, apenas fatos”, afirmou.
Cooperação internacional
As descobertas dos brasileiros também estão sendo compartilhadas com centros de pesquisas da Grã-Bretanha. Na próxima semana, cientistas da Universidade de Glasgow, na Escócia, participam de um workshop com pesquisadores de vários estados do Brasil no Centro Aggeu Magalhães, que fica no campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
O encontro faz parte ainda do Consórcio Internacional de Pesquisas em Zika, que fornece uma troca de conhecimentos entre estudiosos de todo o mundo. “É um aporte importante para entender a epidemia que acontece no Brasil. Esse projeto nos ajuda a ampliar o conhecimento sobre o vírus. Somos a expertise do Brasil junto com a do exterior”, defendeu o diretor do Centro Aggeu Magalhães, Sinval Brandão Filho.
Fonte: G1