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Campanha de Carnaval chama atenção para remédio que evita proliferação do HIV
Data de publicação: 2 de fevereiro de 2016
Com o slogan “Deixe a camisinha entrar na festa”, o Ministério da Saúde lançou, ontem, a campanha de prevenção a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) no carnaval. Cinco milhões de preservativos serão entregues a foliões em ações especiais em blocos de rua, em cidades como Rio de Janeiro, Salvador, Olinda e Outro Preto. Este ano, a novidade é que, a partir da Quarta-feira de Cinzas, serão distribuídos folhetos nos postos de saúde sobre a profilaxia pós-exposição (PEP), procedimento que evita a proliferação do vírus HIV depois do sexo desprotegido (ou com rompimento da camisinha).
A PEP é um conjunto de quatro medicamentos antirretrovirais (tenofovir, lamivudina, atazanavir e ritonavir). Para fazer efeito, eles devem começar a ser tomados até 72 horas após a exposição ao vírus — o ideal é que o uso seja feito nas primeiras duas horas seguintes à situação de risco. Ao todo, são 28 dias consecutivos de tratamento, encontrado em unidades públicas.
Além da distribuição de preservativos no carnaval de rua, a campanha prevê a instalação de dispensers, em bares selecionados, para retirada gratuita do produto. Para completar o tripé da prevenção à Aids, a ação também incentiva a testagem e o tratamento para casos positivos.
Dados inéditos apresentados durante o lançamento da campanha mostram que o Brasil bateu recorde de pessoas em tratamento contra o HIV e a Aids em 2015. O número de infectados que aderiram aos medicamentos passou de 72 mil, em 2014, para 81 mil, no ano passado, o que representa aumento de 13%.
Brasil atinge meta das Nações Unidas
Outro avanço importante é a supressão viral: 91% dos brasileiros adultos vivendo com HIV e Aids, em tratamento há pelo menos seis meses no Sistema Único de Saúde (SUS), já apresentam carga viral indetectável no organismo.
— Isso significa que essas pessoas não mais transmitemo vírus para outras, e que os antirretrovirais fizeram efeito — frisou o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do ministério Fábio Mesquita, em evento na quadra da Mangueira, na Zona Norte do Rio.
O resultado significa que o Brasil já atingiu uma das três metas de 90-90-90, pactuadas pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids. O objetivo é, em todo o mundo, testar 90% das pessoas que vivem com o vírus e a doença, tratar 90% dessas e que 90% tenham carga viral indetectável.
O percentual de brasileiros vivendo com HIV diagnosticados passou de 80%, em 2012, para 83%, em 2014. No mesmo período, a oferta de tratamento pulou de 44% de pessoas tratadas para 62%.
Fonte: Extra
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