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Estudo do Tecpar aponta grupos de pesquisa para combate ao Aedes aegypti
Fonte: SESA - PR
Data de publicação: 27 de janeiro de 2016
Frente ao crescimento dos casos de dengue, zika e chikungunya que se alastram pelo Brasil, um levantamento feito pelo Tecpar Informação – unidade do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) responsável por estudos estratégicos – aponta que o Estado tem 22 pesquisadores em oito grupos de pesquisas relacionados ao mosquito Aedes aegypti.
O estudo foi realizado após um pedido do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que convocou, no início do mês, representantes das secretarias estaduais de Ciência e Tecnologia de todo o País para levantar as competências de cada unidade da federação para o combate do mosquito.
O estudo, coordenado pelo gerente do Tecpar Informação, Rogério Oliveira, mostra que a maioria dos pesquisadores atua em grupos de pesquisa em universidades, como a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e a Universidade Estadual de Londrina (UEL).
Os oito grupos de pesquisa identificados estão em áreas sensíveis para o combate e diagnóstico das doenças causadas pelo mosquito transmissor, como um que analisa a resistência a inseticidas e outros que avalia as interações entre o clima e as doenças, por exemplo.
Para o diretor de Desenvolvimento Tecnológico do Instituto, Reginaldo Joaquim de Souza, o estudo, correalizado com a Fundação Araucária, vai ajudar o Ministério a definir ações para o combate e diagnóstico do Aedes aegypti.
“Usamos nossa competência em realizar estudos estratégicos, através da ferramenta de Vigilância Tecnológica, para dar subsídios ao Ministério ao combate das doenças causadas pelo mosquito. Além disso, o Tecpar, como centro de pesquisa e desenvolvimento, atua em várias frentes para trazer benefícios para a sociedade brasileira”, pontua.
DENGUE – Desde agosto do ano passado, 2.203 casos de dengue já foram registrados no Estado. Até o momento, a doença atinge 109 municípios paranaenses e sete deles enfrentam situação de epidemia –Paranaguá, Mamborê, Cambará, Munhoz de Mello, Santa Isabel do Ivaí, Itambaracá e Guaraci.
Outras nove cidades estão em estado de alerta devido à alta incidência de casos e também podem entrar em epidemia: Assaí, Santo Antônio do Paraíso, Jataizinho, Nova Aliança do Ivaí, Atalaia, Rancho Alegre, Foz do Iguaçu, Mandaguari e Ibiporã.
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