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País tem mais de 4 mil casos de microcefalia
Fonte: O Globo
Data de publicação: 27 de janeiro de 2016
O Brasil registrou, desde o ano passado, mais de 4 mil casos de microcefalia relacionados ao vírus zika. O dado é do boletim que o Ministério da Saúde divulga hoje, que aponta ainda cerca de 200 novos casos suspeitos por semana. O governo, temeroso do impacto da epidemia nas Olimpíadas, prepara nova campanha de combate ao Aedes aegypti.
Um novo boletim que será divulgado hoje pelo Ministério da Saúde informa que o país já tem mais de 4 mil casos suspeitos de microcefalia relacionados ao vírus zika desde 2015. Cerca de 200 novos casos suspeitos estão sendo registrados todas as semanas. Os dados foram adiantados ontem por um ministro. O governo decidiu que Rio de Janeiro será o centro da estratégia de combate à doença até agosto, quando terão início as Olimpíadas.
O governo também prepara uma nova campanha de esclarecimento sobre a transmissão da doença, e vai trabalhar nesse material com o conceito de guerra aoAedes aegypti. O slogan já está escolhido: “Um mosquito não é mais forte que um país inteiro”. A ideia é veicular a propaganda nos meios de comunicação de maior alcance — rádio e televisão — e nas redes sociais. Uma das ideias é dar exemplos de ações preventivas em programas de grande audiência na TV.
O mais recente boletim do ministério, apresentado na quarta- feira passada, apontava 3.893 casos suspeitos de microcefalia, entre confirmados, em investigação e até mesmo descartados. Desses, estavam confirmados seis casos de microcefalia com presença do vírus zika; Em 224, foi confirmada a microcefalia, mas apenas com a indicação de infecção pelo vírus. Outros 3.381 ainda estavam em investigação. Por fim, já havia 282 casos descartados. Em todo o ano de 2014, antes da epidemia atual, tinham sido registrados 147 casos.
O governo também prepara uma nova campanha de esclarecimento sobre a transmissão da doença, e vai trabalhar nesse material com o conceito de guerra aoAedes aegypti. O slogan já está escolhido: “Um mosquito não é mais forte que um país inteiro”. A ideia é veicular a propaganda nos meios de comunicação de maior alcance — rádio e televisão — e nas redes sociais. Uma das ideias é dar exemplos de ações preventivas em programas de grande audiência na TV.
O mais recente boletim do ministério, apresentado na quarta- feira passada, apontava 3.893 casos suspeitos de microcefalia, entre confirmados, em investigação e até mesmo descartados. Desses, estavam confirmados seis casos de microcefalia com presença do vírus zika; Em 224, foi confirmada a microcefalia, mas apenas com a indicação de infecção pelo vírus. Outros 3.381 ainda estavam em investigação. Por fim, já havia 282 casos descartados. Em todo o ano de 2014, antes da epidemia atual, tinham sido registrados 147 casos.
PLANALTO TEME REDUÇÃO DO NÚMERO DE TURISTAS
O governo está muito apreensivo com o impacto da epidemia sobre as Olimpíadas, uma vez que alguns dos bebês nascidos com microcefalia nos Estados Unidos e na Europa, até agora, são de mães que passaram pelo Brasil.
Até por isso, o combate intensivo no Rio é fundamental. É preciso ainda, segundo assessores da presidente Dilma Rousseff, evitar a redução do número de turistas e até mesmo de atletas no evento, já que agências internacionais de controle de doenças estão recomendado que somente se deve viajar ao Brasil em caso de extrema necessidade, o que resultaria em um fracasso para o governo e para a imagem do país.
Além do trabalho de exterminação e prevenção de criadouros do mosquito, seja em residências, prédios públicos ou demais áreas de convivência, o governo investirá em campanhas publicitárias para passar uma mensagem “forte e direta” sobre a necessidade de combater o zika, com destaque para as consequências que a propagação do Aedes pode trazer.
— A fotografia do zika serão os milhares de bebês com sequelas que poderiam ter nascido completamente saudáveis. Isso deve ser mostrado para que as pessoas tenham a dimensão do problema. O Brasil agora está em guerra — disse ontem um ministro.
O Ministério da Educação ficará responsável por uma campanha de conscientização das crianças em idade escolar. O Ministério do Planejamento cuidará dos prédios públicos de praticamente todos os municípios, como agências dos Correios e da Previdência Social, além de edifícios abandonados e terrenos baldios que possam acumular água e ser foco do mosquito.
Além da ação focada no Rio de Janeiro devido à estratégia de comunicação, o governo também decidiu que dará prioridade a uma relação de cerca de 110 municípios onde os casos têm crescido exponencialmente.
O governo está muito apreensivo com o impacto da epidemia sobre as Olimpíadas, uma vez que alguns dos bebês nascidos com microcefalia nos Estados Unidos e na Europa, até agora, são de mães que passaram pelo Brasil.
Até por isso, o combate intensivo no Rio é fundamental. É preciso ainda, segundo assessores da presidente Dilma Rousseff, evitar a redução do número de turistas e até mesmo de atletas no evento, já que agências internacionais de controle de doenças estão recomendado que somente se deve viajar ao Brasil em caso de extrema necessidade, o que resultaria em um fracasso para o governo e para a imagem do país.
Além do trabalho de exterminação e prevenção de criadouros do mosquito, seja em residências, prédios públicos ou demais áreas de convivência, o governo investirá em campanhas publicitárias para passar uma mensagem “forte e direta” sobre a necessidade de combater o zika, com destaque para as consequências que a propagação do Aedes pode trazer.
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