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Metade das meninas tomaram a 1ª dose da vacina contra HPV até agosto


Fonte: G1 - Bem Estar
Data de publicação: 2 de setembro de 2015

A vacinação contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) atingiu, de março, quando começou a campanha, até agosto, 49,67% do público alvo, segundo dados do Ministério da Saúde. O objetivo da vacinação é prevenir quase 5 milhões de meninas entre 9 e 11 anos contra o câncer do colo do útero. A campanha de divulgação para a segunda dose da vacina deve ser iniciada na próxima semana.

As vacinas tanto da primeira quanto da segunda dose estão disponíveis o ano todo nas unidades de saúde do SUS. A vacinação não tem data estipulada de início ou de fim, como a campanha de vacinação contra a pólio, por exemplo.

A coordenadora geral do programa nacional de imunizações do Ministério da Saúde, Dra. Carla Domingues, atribui o baixo índice de vacinação neste ano ao mito de que a vacina não seria segura e teria sequelas. “Estamos falando de uma vacina segura, que a médio prazo vai diminuir o número de 5 mil óbitos de câncer [do colo do útero] e 15 mil casos novos por ano. Ela vai mudar completamente o perfil epidemiológico do câncer no nosso país”, diz ao G1.

Este é o segundo ano em que a vacinação contra o vírus está disponível gratuitamente no país. Em 2014, a cobertura da primeira dose da vacina contra o HPV atingiu 101,87% do público, enquanto a da segunda dose chegou a 60,38% do público-alvo, que também era de quase 5 milhões de meninas. A diferença é que naquele ano o alvo eram garotas de 11 a 13 anos.

A escolha da idade do público alvo se deve à resposta do sistema imunológico, que é melhor quanto menor a idade da pessoa, segundo explica ao G1 a infectologista Rosana Richtmann, que faz parte do comitê técnico assessor de imunizações do Ministério.

“Quanto mais novas as meninas, melhor a resposta imune. Ou seja, ela produz mais anticorpos do que quando comparo uma mulher de, por exemplo, 18 a 26 anos. E quanto mais precoce a menina entrar em contato com o vírus ela pode ter mais doenças graves, como o próprio câncer”, diz.

Vacina quadrivalente
A vacina distribuída no SUS é quadrivalente, ou seja, protege contra quatro tipos de HPV: o 6, o 11, o 16 e o 18. Dois deles (o 6 e o 11), estão relacionados com o aparecimento de 90% das verrugas genitais. Os outros dois (o 16 e o 18) estão relacionados com 70% dos casos de câncer de colo de útero.

Para garantir a eficácia, cada menina deverá tomar três doses da vacina. A segunda, seis meses depois da primeira e a última, cinco anos após a primeira. Meninas que tenham tomado só a primeira dose no ano passado podem aproveitar para tomar a segunda dose agora.

A vacina é produzida pelo laboratório internacional Merck Sharp & Dohme, que tem um acordo de transferência da tecnologia de produção da vacina com o Instituto Butantan. A expectativa é que a transferência seja concluída até 2019, quando o Butantan passará a produzir a vacina. O acordo também prevê a distribuição de uma vacina nonavalente (que protege contra nove tipos do vírus).

O câncer de colo de útero é uma causa importante de morte entre as mulheres: trata-se do terceiro tipo de câncer que mais mata mulheres no Brasil. Além da vacina, a prevenção contra esse tipo de câncer também continua envolvendo o exame papanicolau, que identifica possíveis lesões precursoras do câncer que, tratadas precocemente, evitam o desenvolvimento da doença.

O HPV é transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas durante a relação sexual.

Experiência em SP
Para a Dra. Helena Sato, diretora técnica da divisão de Imunização da Secretaria de Saúde de São Paulo, o baixo índice de vacinação deste ano também pode ser atribuído à veiculação de casos como o de 11 de meninas de Bertioga que passaram mal depois de tomar a vacina, mesmo tendo sido descartada qualquer relação entre os sintomas e a vacina aplicada. Após exames clínicos, a Secretaria esclareceu que os sintomas não estavam relacionados especificamente com a vacina, mas com fatores psicológicos.

Segundo explica a Dra. Helena Sato, sintomas como desmaio, tremor e não conseguir mexer as pernas são uma reação de ansiedade e estão relacionados ao medo que muitos adolescentes têm de tomar qualquer injeção. Reações desse tipo também foram registradas na Colômbia e na Austrália, país que teve a melhor eficácia de vacinação com a mesma vaciana usada no Brasil.

Segundo ela, 100% do público alvo tomou a primeira dose da vacina no estado de São Paulo em 2014, enquanto a adesão da segunda dose naquele ano caiu para 68%.




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