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02/04 - Dia Mundial da Conscientização do Autismo


Data de publicação: 2 de abril de 2015

"Meu filho é meu sonho, minha joia rara", é comum ouvir frases como essa de uma mãe amorosa. Mas e se você descobrisse que seu filho é autista, como reagiria? É com esta consciência de que um filho é, de fato, uma joia rara que Jucyara Ibiapina, de 31 anos, fala de seu filho, Gusthavo Ibiapina, de apenas 10 anos, que tem o diagnóstico de autismo clássico. "Não foi fácil, foi doloroso, mas cada evolução é uma conquista", comemora a mãe que já vê no filho imagens de um futuro que, quando recebeu o diagnóstico, não via.

Descoberta

Jucyara começou a perceber que o filho tinha autismo logo que ele completou dois anos. Segundo ela, o primeiro foi diagnóstico era de que ele estava inserido no chamado "espectro autístico", que engloba uma série de características dos autistas. No início o tratamento aconteceu com a intervenção de medicamentos e em seguida as terapias. Somente aos seis anos uma neurologista concluiu o diagnóstico, Gusthavo realmente se enquadrava como autista clássico.

"Ele não olhava no rosto da gente, se espantava e tinha um gesto repetitivo com a mão. Ele desenvolveu o sentar, o engatinhar normalmente e quando passou para fala chegou até a balbuciar mais ou menos, mas ao completar dois anos parou de falar. Só apontava, chorava muito, ficava muito nervoso, irritado, falávamos com ele e ele não olhava. Chegamos a fazer exames de audimetria para saber se ele tinha problema de surdez já que ele não identificava sons e a percepção dessas características nos levaram a um rápido diagnóstico", explicou a mãe.

Dor e superação

Jucyara relata que os anos até o diagnóstico foram dolorosos e que as imagens mentais que criava para o futuro do seu filho eram desanimadoras. Porém, junto a isso, a alegria e a superação de acompanhar a evolução do filho a deram força para continuar.

"Eu sentia impotência pois imaginava que o erro estava comigo por ele ter essa patologia. Tive depressão e um período de tristeza muito grande. Quem me ajudava muito era minha mãe. Ela nunca ficou no mesmo patamar que eu de tristeza e me dava sustentação. A gente sente que a culpa é nossa, que há um erro nosso e a a gente que proporcionou isso ao filho. A primeira prospecção que a gente faz é que os filhos não vão ter nada que uma criança normal tem e quando a gente começa o tratamento que vê todos os progressos e a evolução que ele tem, a gente diz: 'poxa ele vai poder ter uma vida feliz e de qualidade'. Podemos dizer que as pessoas podem compreender ele, ele vai ter oportunidade de ser inserido na sociedade e vai poder ser participante dela. Não só atuante, ele vai ser participante daquela sociedade", comemorou Jucyara.

Depois de superar as dificuldades em seu interior, começa o desafio externo, que é enfrentar as dificuldades de inclusão para a inserção de crianças com autismo em escolas de ensino regular. Instituições como a AMA (Associação de Amigos do Autista) em Teresina, chegam a ter uma fila de espera de 100 pessoas para novas vagas. Jucyara relata que a experiência de mudança de escola é traumática, mas que com a insistência e o interesse dos pais, é possível sim, inserir a criança autista na escola. Nesse ponto, Jucyara reforça a importância da AMA no aprendizado e desenvolvimento do filho, que é acompanhado pela instituição.

Caminhos a seguir

Jucyara acrescenta que o primeiro passo de uma mãe na luta pela evolução do filho é conhecer tudo que é oferecido e que está ao seu alcance para o tratamento. Para ela, a melhor maneira de começar a fazer isso, foi largando o curso de veterinária que fazia, para encarar a sala de aula de Educação Física, onde pretende se especializar em psicomotricidade para atender não só o filho, como outras crianças que sofrem com as mesmas limitações.

Assim como Jucyara, há em Teresina, outros exemplos de estudantes que desejam atender a esse público em especial. É o caso de Raul Pereira, de 23 anos. O jovem cursa o 6º período e Educação Física na Universidade Federal do Piauí, e garante que irá se especializar no atendimento a crianças com necessidades especiais. "Eu tive o exemplo dentro de casa, ao conviver durante toda a infância com meu melhor amigo, portador de uma síndrome, mas isso pouco importava para a nossa amizade. Trabalhar e tratar crianças com esse tipo de necessidade me leva além e me traz de volta a alegria e os sentimentos mais puros que pude conhecer e sentir", comentou o jovem.

Fonte: Cidade Verde


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