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Paraná intensifica ações de combate a dengue
Data de publicação: 21 de outubro de 2014
O Governo do Paraná intensificou as ações de combate à dengue em todas as regiões do estado, com o monitoramento das cidades com maior incidência da doença. Segundo informe divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde, de agosto até outubro deste ano (novo período epidemiológico) o Paraná registrou 168 casos confirmados de dengue, sendo 31 em Paranapoema e 11 em Itaúna do Sul, no Noroeste do Estado.
“Como são municípios com pequeno número de habitantes, a incidência causa maior impacto. Os casos nestes municípios representam 25% dos confirmados do estado”, diz o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz. “Já estamos com equipes da regional de saúde orientando as ações de combate ao mosquito, inclusive com a utilização de fumacê em Paranapoema. Também ampliamos o número de capacitações dos profissionais de saúde sobre o diagnóstico e tratamento da doença”, informa ele.
ANO INTEIRO - A condição epidêmica destes municípios mostra que a dengue deve ser prevenida o ano inteiro. “Foram casos registrados entre agosto e setembro, períodos mais frios do ano. Por isso, sempre reforçamos com os municípios a necessidade de se manter uma rotina de visitas aos domicílios, com orientação à população sobre a existência de criadouros do mosquito”, ressalta o superintendente.
CHIKUNGUNYA – O Governo também alerta para a possível chegada da febre chikungunya, que tem sintomas parecidos com os da dengue e também é transmitida pelos mosquitos do gênero Aedes infectados. O Paraná registrou apenas dois casos importados da doença, em maio deste ano. Os maringaenses infectados viajaram para o Haiti e apresentaram os sintomas quando retornaram ao Paraná e foram curados.
“Neste momento não temos casos suspeitos da chikungunya, mas intensificamos as capacitações também sobre o manejo clínico desta doença, como diagnóstico diferencial da dengue”, explica Sezifredo.
Equipes da Secretaria da Saúde estão percorrendo cidades do Paraná para capacitar profissionais de saúde. Até o momento, 1.200 técnicos já foram capacitados. Três estados já registraram casos de chikungunya: Bahia, Amapá e Minas Gerais.
“A diferença é que a chikungunya não evolui para a forma grave da doença, como a dengue, mas pode incapacitar e afastar a pessoa do trabalho por um longo período”, explica Enéas Cordeiro, médico da Secretaria da Saúde.
Como é um vírus novo, toda a população paranaense está suscetível. Os sintomas mais comuns são febre, dor lombar, dor de cabeça e feridas na pele, que desaparecem em até três semanas.
No entanto, alguns pacientes podem ter recaída dos sintomas reumatológicos nos meses subsequentes. A mortalidade é rara e ocorre principalmente em adultos mais idosos.
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