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Técnica traz mais eficácia em coleta de plaquetas


Data de publicação: 25 de agosto de 2014
Fotos: Arquivo/ Gazeta do Povo

Inspirado pelo pai, que sempre o levava junto quando doava sangue no Rio Grande do Norte, Leandro Cabral Morais, 37 anos, é doador desde os 18. Em Curitiba há oito anos, ele dispõe de seu tempo e de suas plaquetas cerca de 20 vezes ao ano — 24 é o número máximo de doações permitidas a cada ano. “O banco de sangue me liga quando precisa e eu venho”, conta.

Diferente da doação de sangue, mas igualmente importante, a doação de plaquetas por aférese refere-se à retirada do sangue do doador e à imediata separação das plaquetas, que são armazenadas em uma bolsa descartável acoplada ao equipamento de aférese. Os demais componentes sanguíneos são devolvidos ao doador, em um processo que dura em média 90 minutos.

De acordo com o hemoterapeuta Paulo Tadeu Rodrigues de Almeida, coordenador do banco de sangue do Hospital Nossa Senhora das Graças, a grande vantagem da doação de plaquetas por aférese é que a coleta de um único doador é o suficiente para a transfusão em um adulto. Com a doação de sangue convencional, seriam necessários de cinco a dez doadores para obter o mesmo número de plaquetas.

“Pacientes transplantados ou em quimioterapia precisam de transfusão diária de oito a dez unidades de plaquetas. Na doação de sangue convencional, são coletados entre 450 ml e 500 ml de sangue e apenas uma unidade de plaqueta. Na doação por aférese, são coletados cerca de 200 ml, o que resulta entre cinco e dez unidades de plaquetas”, explica.

A demanda por doações de plaquetas é constante e requer um gerenciamento diferente dos hemobancos, pois o concentrado pode ser estocado por, no máximo, cinco dias. Já o sangue pode ser armazenado por até 45 dias. “Nós administramos as doações por meio de agendamento, para evitar o descarte. Atualmente, realizamos cerca de 50 coletas por mês”, diz Almeida.

No Hemocentro de Curi­tiba, da rede Hemepar, são feitas, em média, quatro coletas por dia e há agendamentos até o fim do ano. De acordo com o diretor, o hematologista Paulo Roberto Hatschbach, há uma administração para que nada seja descartado. “Controlamos para que não faltem plaquetas e para que não sobrem. Quando percebemos que uma unidade está próxima de vencer e não será usada, repassamos para outros hospitais, mas é raro acontecer.”

Conscientização
Segundo Hatschbach, doadores de plaquetas por aférese são, geralmente, doadores de sangue fidelizados. “O perfil do doador de plaquetas-aférese é de uma pessoa que já doa sangue periodicamente. Nós realizamos um trabalho de conscientização com esses doadores para que doem plaquetas também. Hoje, temos pessoas que doam de duas a três vezes por mês”, conta.

Serviço:
Onde doar?
Hemocentro Curitiba: Travessa João Prosdócimo, 145; (41) 3281-4000. Hemocentro Cascavel: Rua Avaetés, 370; (45) 3226-4549 / 3226-0808. Hemocentro Londrina: Rua Claudio Donizeti Cavalliere, 156; (43) 3371-2218. Hemocentro Maringá: Avenida Mandacaru, 1.600; (44) 3011-9400 / 3011-9100. Hospital Nossa Senhora das Graças: Rua Alcides Munhoz, 433 (Curitiba); (41) 3240-6060. Hospital Ernesto Gaertner: Rua Doutor Ovande do Amaral, 201 (Curitiba); (41) 3361-5000. Hospital de Clínicas UFPR: Rua General Carneiro, 181 (Curitiba); (41) 3360-1800.

Fonte: Jornal Gazeta do Povo

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