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Farmacêuticos em ação contra a Dengue


Data de publicação: 20 de novembro de 2013

O Brasil tem 157 municípios em situação de risco de dengue e outros 525 em alerta, a maioria na Região Nordeste, informou o secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, nesta terça-feira (19), em Brasília, durante o lançamento da Campanha Nacional Contra a Dengue.

Os dados são do Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (Liraa), que mediu o índice de infestação pelo mosquito em 1.300 cidades. As cidades em situação de risco ou alerta representam 52% das que participaram do levantamento. A região Nordeste é a que concentra a maior parte dos municípios em situação de risco.


Casos Triplicam

Em 2013, foram notificados 1.476.917 casos suspeitos de dengue. O número é quase três vezes maior que o do mesmo período do ano passado, quando foram registrados 537 mil casos. A Região Sudeste teve o maior número de casos de dengue, sendo responsável por 63,4% deles. Em seguida aparece o Centro-Oeste, com 18,4%.

Apesar do aumento, o governo reforçou o fato de que houve redução de mortalidade pela doença. O número de internações teve redução de 30% em relação a 2010, de acordo com dados do ministério. 

Segundo o ministério, o Brasil tem um dos menores índices de mortalidade por dengue nas Américas: 0,03 mortes para cada 100 notificações, metade da taxa registrada na Colômbia, por exemplo.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, diz que o aumento do número de casos se deve a dois fatores: as transições nos governos municipais e a proliferação do vírus tipo 4 da dengue, que aumenta a quantidade de indivíduos suscetíveis. Esse tipo afetou bastante a Região Sudeste - em especial Minas Gerais e Rio de Janeiro - além de Goiás, segundo o ministro.

O Ministério da Saúde estima que 50 milhões de casos de infecção por dengue ocorram anualmente e que, aproximadamente, 2,5 bilhões de pessoas vivam em países onde a doença é endêmica. Na região das Américas, a dengue tem se disse minado com surtos cíclicos que ocorrem de três a cinco anos. O maior surto ocorreu em 2002, com mais de 1 milhão de casos notificados. No Brasil, a primeira epidemia ocorreu entre os anos de 1981 e 1982, em Boa Vista (RR), causada pelos sorotipos 1 e 4. Em 1986, ocorreram epide mias, atingindo o Rio de Janeiro e algumas capitais da região Nordeste.

 

Conscientizando a População

 
A orientação do farmacêutico é fundamental em caso de suspeitade dengue, já que há diversos compostos nos medicamentos que podem agravar o quadro. De acordo com dados recentes da Agência Nacional de VigilânciaSanitária (Anvisa) e do Conselho Federal de Farmácia (CFF), o Brasil tem cerca de 83 mil farmácias que poderiam praticar educação sanitária. "Afinal, uma farmácia é um estabelecimento de saúde. Além disso, a farmácia poderia ainda ter um papel fundamental como espaço de prevenção - não apenas de dengue mas também de outras doenças, promovendo saúde a serviço da população", explica o docente do curso de farmácia da Universidade Anhembi Morumbi, Dirceu Raposo de Mello.

De acordo com o especialista, o primeiro passo é reconhecer se a localidade está em uma região epidêmica ou endêmica. Ao saber disso, é necessário redobrar as precauções na prescrição. Por exemplo, é preciso enten der que o paciente que se queixa de sintomas que se assemelham a uma gripe pode estar, na verdade, com indícios de um caso de dengue. "Além do contato com o farmacêutico, cartazes informando sobre a doença deveriamestar presentes (ou fixados) permanentemente nesses estabelecimentos de saúde." Para Dirceu, a melhor maneira de alertar e conscientizar o consumidor é abordar o assunto, falando diretamente com o paciente. "O mercado de varejo deve se preocupar em promover o contato do farmacêutico com paciente. Do ponto de vista sanitário, ainda é preciso saber o que o paciente sente, questioná-lo. Dessa forma, evita-se que ele simplesmente pegue o medicamento na prateleira, sem um atendimento prévio. Por outro ponto de vista, as pessoas também precisam e de vem falar com a equipe da farmácia."

 

Fonte: Site Folha e Revista Guia da Farmácia




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