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Diabete sem sustos


Fonte: GAZETA DO POVO
Data de publicação: 18 de julho de 2013

O diagnóstico da diabete cai como uma bomba na vida das pessoas e alimenta muitas dúvidas limitações na dieta, autocuidados necessários e a influência do peso no controle, as complicações e os gastos com a doença. São os principais receios que vêm à mente dos diagnosticados há menos de três meses, segundo pesquisa publicada no fim de 2012 pelas universidades de Rocky Mountain, de Utah, e Angelo State e Texas Woman’s, do Texas (EUA).
No contato diário com quem recebe insulina, a enfermeira especialista em educação da doença Leliane Vazquez, da Farmácia Dassette, especializada neste atendimento, assinala que por aqui a alimentação é a fonte principal de dúvidas. “Eles querem saber o que dá ou não para comer, e ainda como deve ser aplicada a insulina, cuidados diários e tratamento”, diz.
Mitos demais
Mesmo pacientes orientados costumam chegar às clínicas com muitas dúvidas e mitos relacionados à alimentação, como o de que a dieta deve ter uma restrição exagerada, conforme assinala a nutricionista e professora da UFPR Deise Baptista. “Estudos de 20 anos atrás derrubaram a ideia de que apenas excluindo o açúcar haveria um controle da glicose no sangue. As frutas, que contêm frutose, também elevam a glicemia, assim como o pão, que tem polissacarídeo. É fato hoje que dá para comer até 10% do valor calórico diário em doces”, diz.
Sem controle
Considerada uma grave doença por ser progressiva, silenciosa (sem sintomas), e apenas diagnosticada por exames de glicemia no sangue, a diabete nem sempre é bem controlada pelos pacientes, contribuindo para estatísticas como as apresentadas pelo médico responsável pelo Ambulatório de Feridas e Pé Diabético do Hospital Pilar, Adriano Mehl. “Em relação ao número geral de diabéticos, dados da Sociedade Bra­sileira de Diabetes mostram que 25% dos diagnosticados não seguem adequadamente o tratamento.”
Bons hábitos reduzem necessidade de medicação
A descoberta de que o pâncreas não secreta mais insulina suficiente para equilibrar o nível de açúcar no sangue (tipo 1) ou que o organismo não consegue processá-la adequadamente (tipo 2) exige muitas mudanças na vida do recém-diabético. Porém, os novos hábitos não diferem daqueles que todos deveriam seguir: readequação alimentar e prática de exercícios físicos. Levados à risca, esses hábitos reduzem a necessidade de medicação, inclusive a insulina, na diabete tipo 2.
O tratamento para este tipo começa com a redução do açúcar, carboidratos e gorduras da dieta e a inclusão de exercícios. Para outros, é necessária medicação e ainda há aqueles que necessitam da insulina logo no início, para auxiliar o funcionamento do pâncreas.
Carboidratos
Quase todo carboidrato consumido, seja na forma de pães, massas e doces, é transformado em glicose pelo organismo. Para o diabético, recomenda-se 15g de carboidrato em uma porção e até 60g em uma refeição. “Mas é preciso verificar como está o peso deste indivíduo, qual a idade, se pratica exercícios físicos, se é homem ou mulher, se está grávida, para ter noção do metabolismo e o quanto pode ser ingerido”, diz a nutricionista Deise Regina Baptista.
Insulina na medida
A aplicação da quantidade correta de insulina é essencial para evitar a hipo e a hiperglicemia. Injetar mais insulina do que o necessário faz com que o nível glicêmico caia, levando à hipoglicemia. Se houver insulina de menos, a glicose aumenta, causando a hiperglicemia.
Quanto custa ser diabético?
Em uma rápida pesquisa em supermercados de Curitiba, os produtos voltados a diabéticos são, em média, 90% mais caros que os tradicionais. Um achocolatado em pó diet chega a custar R$ 11, ante de R$ 4 a R$ 6, na mesma quantidade do tradicional. A gelatina zero açúcar custa cerca de
R$ 1,60, com 12g. Já a tradicional sai por R$ 0,98. Enquanto o arroz normal, de 1kg, varia entre R$ 2,20 a R$ 3, o integral de 1kg chega a custar R$ 5,50.
Os gastos não param na alimentação. Exames e consultas médicas são mais frequentes para os insulinodependentes ou mesmo aos categorizados como tipo 2. “O bem controlado costuma ir ao médico a cada quatro meses, mas em situações de descontrole os pacientes devem ir uma vez por semana ao médico até que volte ao controle da glicemia”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, re­gional do Paraná, e do Centro de Diabe­­tes de Curitiba, Edgar Niclewicz. A cada ida ao médico, uma bateria de exames é solicitada e ao menos uma vez por ano os diabéticos devem passar por avaliações oftalmológicas e cardiológicas.
“Mais importantes são os exames que ele faz em casa, para manter o controle. O aparelho para medição custa cerca de R$ 90. O que sai caro é a fita, que custa R$ 1,50 cada. Se o paciente é tipo 1, ele chega a fazer seis consultas por dia. Já o tipo 2 não precisa fazer tanto, pelo menos uma vez ao dia, em horários alternados durante a semana”, diz Niclewicz.
Insulina, um gasto para toda a vida
Tanto o tipo quanto a quantidade de insulina aplicada variam entre os diabéticos, alterando também os valores. A mais barata, segundo o presidente da SBD do Paraná, custa R$ 20 o frasco de 10 ml, que dura cerca de 20 dias. “Um paciente que precisa de uma insulina mais moderna chega a gastar R$ 250 só com o hormônio”, afirma. Para facilitar o acesso, a Secretaria Pública de Saúde do Paraná distribui a insulina excepcionalmente a diabéticos tipo 1 indicados pelos médicos. “O diabético tipo 1 usa, em média, até 50 unidades (0,5ml) da insulina”, explica ele.

Você descompensou?
Veja os valores glicêmicos que servem de indicadores em diabete:
70 mg/dl a 100 mg/dl
Considerado glicose normal em indivíduo não diabético.
100 a 126 mg/dl
A pessoa é considerada pré-diabética.
Acima de 126 mg/dl
Constata-se a diabete, assim como se a glicose estiver acima de 200 mg/dl quando colhido a qualquer momento, em jejum ou não.
70 a 160 mg/dl
É o intervalo da glicemia do diabético controlado, no pós alimentar.
185 mg/dl
Caso a glicemia ultrapasse os 185 mg/dl, o risco de infecções aumenta 5,7 vezes. E se ela permanece acima dos 220mg/dl por duas horas, todo o processo de cicatrização é paralisado. “Em 84% dos diabéticos, a ferida pode levar até um ano para cicatrizar, abrindo espaço a outras infecções”, diz o médico responsável pelo Ambulatório de Feridas e Pé Diabético do Hospital Pilar, Adriano Mehl.
Insulina viciante?
Além da necessidade de aplicação, o tipo e a quantidade de insulina também variam com o passar do tempo. Isso gera uma concepção equivocada de que a insulina seria viciante. Porém, especialistas dizem que é impossível viciar em um hormônio natural que o corpo necessita. Precisar ou não de mais insulina ou de um tipo de ação mais rápida dependerá de cada organismo.
Como voltar à linha
Para voltar ao controle da diabete, o primeiro passo a ser tomado é fazer o exame e verificar a glicemia no sangue. Em seguida, com a orientação do médico, retomar os exercícios físicos e a dieta.

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