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Automedicação pode esconder sintomas de doenças mais sérias


Data de publicação: 25 de outubro de 2012

Se sempre que uma pessoa sente dor de cabeça, toma um analgésico, e assim que tem prisão de ventre busca logo um laxante, pode ter efeitos a longo prazo.

Outros medicamentos vendidos nas farmácias sem receita médica também representam um alívio rápido a vários problemas, como dor muscular, cólica, inchaço e inflamações, mas podem ser perigosos quando usados de forma indiscriminada e contínua.

Segundo o farmacêutico Tarcísio Palhano e o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui, há interações entre remédios e também com alimentos que podem fazer mal, diminuindo ou até anulando o efeito de determinados princípios ativos.

Os especialistas destacaram outros riscos e consequências da automedicação, como mascarar um problema mais grave por trás daquele sintoma.

Uma enquete feita no site do programa Bem Estar revela que 61% das pessoas tomam analgésicos sem consultar um profissional; 17% usam anti-inflamatórios por conta própria, 12% consomem relaxantes musculares, 3% ingerem laxantes e apenas 7% não costumam fazer isso.

Uma pesquisa feita pelo Ibope a pedido da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) e divulgada no ano passado mostra que o principal meio de orientação que os participantes buscam para saber mais sobre questões de saúde é o médico (87%), em consultórios, postos de saúde e hospitais.


Clique aqui e confira na íntegra a matéria publicada no site Bem Estar


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