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Falta do Naldecon abre espaço para outros antigripais no mercado


Fonte: Bem Estar
Data de publicação: 28 de agosto de 2012

O sumiço de um dos medicamentos antigripais mais populares do Brasil abriu espaço para a entrada de novos produtos no mercado. O Naldecon passa por problemas de distribuição e está em falta nas drogarias há pelo menos seis meses.
Enquanto isso, laboratórios especializados em genéricos e similares investem no formato que consolidou o Naldecon: uma fórmula diferente para a noite e outra para o dia -- a diurna não causa sonolência.
Em novembro de 2010, a Bristol-Myers Squibb, laboratório que fabrica o Naldecon, fechou sua fábrica no Brasil e transferiu a produção do medicamento para o México. Em 2012, passou a enfrentar o que chama de um “desabastecimento temporário”. A empresa afirma “que está empenhada em regularizar o fornecimento o quanto antes”.
Os antigripais são medicamentos vendidos sem necessidade de receita médica que agem contra os sintomas, mas não contra o agente causador da doença. Por isso, podem ser usados tanto contra a gripe quanto contra o resfriado, desde que não haja abusos. Na persistência dos sintomas, é preciso procurar um médico.
O Naldecon é composto por três substâncias. O paracetamol serve como analgésico e também combate a febre. O cloridrato de fenilefrina atua como descongestionante nasal. Já a carbinoxamina é um antialérgico e, por causar sonolência, é usada apenas na versão noturna.


Naldecon está em falta nas prateleiras (Foto: Divulgação)


‘Foi uma surpresa’

As mesmas substâncias estão sendo utilizadas em novos medicamentos antigripais, lançadas após o fechamento da produção nacional do Naldecon. Em março de 2011, a Cimed começou a produzir o Cimegripe Dia, uma versão que não causa sonolência do Cimegripe, antigripal que já era um dos principais produtos do laboratório.
Inicialmente, o lançamento não foi um sucesso de vendas. Porém, na ausência do Naldecon, ele vem ganhando espaço no mercado. Segundo João Adibe, presidente do grupo Cimed, as vendas aumentaram 450% nos meses de junho e julho.
“Foi uma surpresa”, admitiu Adibe. “Com a falta deles, abriu espaço para a gente”, completou. Como o laboratório fabrica os medicamentos no Brasil, conseguiu adaptar a produção para a nova demanda, e hoje vende cerca de 150 mil unidades por mês, segundo o empresário.
“Se eles voltarem, vai ser uma briga boa”, afirmou o presidente, referindo-se à disputa no mercado.
Outros laboratórios especializados em genéricos e similares também participam dessa “briga boa”. Em 2012, a EMS lançou as versões dia e noite do Gripen, e a Legrand fez o mesmo com o Corizz. Como os lançamentos são recentes, as empresas ainda não passaram dados sobre as vendas dos medicamentos.
Segundo o farmacêutico Rogerio Veloso, que trabalha em uma drogaria na região central de São Paulo, a estratégia desses laboratórios funciona na prática. “Quem chega procurando o Naldecon acaba levando os similares. Eles saíam muito pouco, agora aumentou bastante”, garantiu.
Além do Naldecon, ele apontou Apracur, Coristina e Benegrip como os antigripais mais procurados pelos consumidores. Esses medicamentos possuem substâncias diferentes das do Naldecon e são produzidos por outros laboratórios, continuam sendo encontrados normalmente nas farmácias.

Venda do Cimegripe Dia cresceu 450% em dois meses, segundo o presidente da Cimed (Foto: Divulgação)



Automedicação

“Se houvesse um medicamento contra o vírus da gripe, teríamos como eliminar a causa. Mas não há”, afirmou Carolina Restini, professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp) que já conduziu estudos sobre os riscos da automedicação.
Restini explicou que é preciso ter cuidado para não exagerar nas doses desses antigripais, e que o consumo deles é contraindicado para quem já tem alguma outra doença prévia.
O cloridrato de fenilefrina, usado para reduzir a coriza, provoca a constrição dos vasos sanguíneos. “Pode causar problemas cardiovasculares. Hipertensos e cardiopatas não devem usar, ou devem usar com cautela”, destacou.
Já o excesso do paracetamol, segundo a especialista, pode causar complicações nos rins, no fígado, no estômago e no intestino, além de alterar a pressão sanguínea. Como é um analgésico relativamente fraco, não tem grande risco de mascarar dores que indicassem algum problema mais complexo que um resfriado ou uma gripe.
 

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