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Teste Rápido para as Hepatites Virais é oferecido na rede pública


Data de publicação: 30 de julho de 2012

Durante as comemorações do Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais B e C, no último dia 26 de julho o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, anunciou que todos os 35 Centros de Testagem e Acompanhamento do Estado vão disponibilizar o Teste Rápido para Hepatites Virais. Esta é uma das estratégias da Secretaria da Saúde para fortalecer o enfrentamento da doença no Paraná. O Conselho Regional de Farmácia do Paraná (CRF-PR) esteve presente na ocasião representado pelo Coordenador da Seccional do CRF-PR de Ponta Grossa, Dr. José dos Passos Neto, além da Assessora Política do CRF-PR, Dra Sonia Dorneles e pelos Farmacêuticos, membros da Comissão de Analises ClÍnicas do CRF-PR. Dr. Mauricio Turkiewicz e Dra. Jacqueline Plewka, também o Diretor do Hemepar Dr. Paulo Hatschbach.


"O teste rápido facilita o diagnóstico precoce da doença, que muitas vezes não manifesta sintomas e só é identificada quando o paciente já está com um quadro clínico grave", explicou Caputo Neto. Assim como o teste rápido, o tratamento também está disponível na rede pública de saúde e se for iniciado precocemente aumenta as chances de cura, além de diminuir os riscos de agravamento da doença.

 

O teste rápido é simples e começa com um aconselhamento sobre as formas de transmissão e prevenção das Hepatites Virais. O exame necessita de apenas algumas gotas de sangue retiradas do dedo da pessoa e demora cerca de 20 minutos para ficar pronto. Após do exame, a pessoa é novamente aconselhada e, caso o resultado seja positivo, é encaminhada a um serviço de saúde para realizar exames complementares e iniciar o tratamento, se necessário.

 

Tratamento - O investimento do governo estadual na retaguarda de atendimento aos pacientes com Hepatite vem aumentando ano a ano. Além do custeio dos serviços ambulatoriais, exames e medicamentos distribuídos, o governo estadual praticamente zerou a fila de espera por biópsias no Paraná. "Temos consciência que podemos estar enfrentando uma epidemia silenciosa de Hepatite. Por isso estamos construindo uma rede de atenção ao portador crônico de Hepatites Virais que vai oferecer tratamento qualificado mais perto da casa do paciente", afirmou o secretário.

 

Quando a doença já está em estágio avançado, a única alternativa é o transplante de fígado. Neste quesito, o Paraná também avançou consideravelmente. Somente no primeiro semestre deste ano foram realizados 45 transplantes de fígado no Estado, 44% a mais do que no mesmo período de 2011.

 

Vacinação - Segundo o representante do Ministério da Saúde, Marcelo Freitas, a estratégia do Paraná está em consonância com o recomendado pelo governo federal e o controle das hepatites virais também passa por ações de prevenção da doença. "A vacina contra a Hepatite B é oferecida em três doses durante todo o ano nas unidades básicas de saúde. Contudo, a cobertura vacinal ainda não está satisfatória, principalmente em relação aos adultos jovens", disse.

 

No Paraná, mais 4,5 milhões de pessoas já foram vacinadas, o que corresponde à cerca de 91% do público alvo. Embora o número seja alto, a Secretaria alerta para as pessoas que ainda não buscaram a 3ª dose da vacina. Sem o esquema vacinal completo a imunização não está totalmente assegurada.

 

O Ministério da Saúde vem ampliando os grupos prioritários da vacinação contra Hepatite B. Desde 2011, além das pessoas incluídas nos grupos de risco (tabela abaixo) e com idade entre 0 e 25 anos, também têm o direito de receber a vacina a faixa etária entre 25 e 29 anos. O Paraná foi o primeiro Estado a adotar esta medida e já aplica a vacina neste novo grupo desde 2010.

 

A vacinação tem grande impacto ao longo prazo. Dados do Programa Estadual de Controle das Hepatites Virais mostram que desde início da vacinação das crianças, a incidência da doença nessa faixa etária vem caindo gradativamente. "Mesmo com a vacina, os profissionais de saúde devem se manter vigilantes para identificar casos suspeitos de Hepatite já na atenção básica", alertou o coordenador do programa estadual de Controle das Hepatites Virais, Renato Lopes.

 

A intenção do Governo do Estado é capacitar as equipes da atenção básica dos municípios para ampliar o alcance do teste rápido. Com isso, o exame estará mais acessível à população, visto que poderá ser disponibilizado nas unidades básicas de saúde.

 

Doença - A hepatite A pode ser adquirida através da água ou alimentos contaminados, mãos mal lavadas ou sujas de fezes e por meio de objetos contaminados. Os sintomas da hepatite A são icterícia, fezes esbranquiçadas, urina escura, enjoo, vômitos, perda de apetite, mal-estar, fraqueza, febre e dor abdominal.

A transmissão da hepatite B ocorre através da relação sexual, sem o uso de preservativos, por meio de sangue contaminado pelo vírus e pode ser transmitida também de mãe para o filho no momento do parto (transmissão vertical). Este tipo de hepatite é uma das maiores causas de câncer de fígado. Para a hepatite B existe vacina no Sistema Único de Saúde. A vacinação está disponível para todas as crianças desde o nascimento, adolescentes e adultos até 29 anos.

 

Para a hepatite C, ainda não existe vacina. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a doença possui um crescimento cinco vezes maior do que o da Aids. A principal forma de transmissão da Hepatite C ocorre através do compartilhamento de seringas e outros materiais com sangue contaminado, como alicates de unha, agulhas de tatuagem, lâminas de barbear, escovas de dente, materiais para colocação de piercing, entre outros.

 

Casos - Desde 2007, 15.297 pessoas já foram diagnosticadas com a doença. Foram 2.949 casos de Hepatite A, 7.842 de Hepatite B e 4.506 do vírus C. A região sudoeste se destaca pelo grande número de casos de Hepatite B. Ainda não há explicação técnica sobre a alta incidência nesta região e a secretaria da Saúde vai promover um estudo em conjunto com sociedades médicas para avaliar a situação. Já em relação à Hepatite C, o número de casos é maior em grandes centros como Curitiba e região, Litoral, Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu, possivelmente devido a maior utilização de drogas nestes centros.

 

Outro grupo também mais afetado pela infecção do vírus da Hepatite C é o de pessoas que receberam transfusão sanguínea em anos anteriores a 1994. Nesta época ainda não havia diagnóstico para este vírus da doença e muitos podem ter a doença e não saber.


Fonte: SESA


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