Free cookie consent management tool by TermsFeed

Utilize o teclado para navegar, com Ctrl + nº da tecla

  Menu   Conteúdo   Busca   Lei Geral de Proteção de Dados   Acessibilidade
  Fonte Maior   Fonte Maior   Fonte Padrão
  Cor Original   Contraste
Notícias

Brasileiros identificam proteína que protege neurônios contra Alzheimer


Data de publicação: 18 de julho de 2012

Pesquisadores brasileiros descobriram a ação de uma proteína que serve como proteção aos neurônios contra o avanço do mal de Alzheimer. Os cientistas acreditam que essa substância possa ser usada em algum tratamento futuro contra a doença, que é cada vez mais comum entre idosos e atinge principalmente a memória.

 

"Identificamos uma ação benéfica que pode vir a se tornar um tratamento", afirma Pedro Hirata, um dos autores do estudo, publicado na revista científica "Journal of Neurochemistry".

 

Hirata é ligado ao Hospital A.C. Camargo, em São Paulo, e faz intercâmbio na Universidade Western, no Canadá, onde trabalha sob orientação do também brasileiro Marco Prado.

 

Na pesquisa, o grupo descreveu as interações químicas de uma proteína chamada STI1. Ela é uma das responsáveis por ligar o neurônio a outras substâncias que ficam na superfície dele - por isso, a STI1 recebe o nome de "ligante".

 

Em cima dos neurônios, também fica uma proteína chamada príon, que funciona como um receptor de substâncias do ambiente externo. Os ligantes fazem a comunicação entre o príon e o neurônio. Essa interação é responsável por vários processos que ocorrem nas células, desde o próprio desenvolvimento delas até a formação de um neurônio funcional.

 

Há vários tipos de ligantes, e cada um provoca um efeito diferente. Em um trabalho recente, a mesma equipe havia mostrado que, se essa interação for feita por uma toxina capaz de atingir o sistema nervoso, os neurônios perdem a comunicação entre si e acabam morrendo. Agora, nessa pesquisa mais recente, os cientistas descobriram que a proteína STI1 protege os neurônios e tem um papel importante na formação da memória.

 

A ideia de um tratamento futuro, que ainda precisa ser desenvolvido em laboratório, seria usar a STI1 para blindar os neurônios. Além da proteção natural, essa proteína ainda ocuparia os espaços de ligação, dificultando a interação da toxina com as células.

 

"Esperamos conseguir esses dois efeitos com a proteína STI1", aponta Hirata.

 

Fonte: Site G1



topo