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Notícias

CRF-PR apoia a luta da categoria e de todos os profissionais do HC pela valorização profissional


Data de publicação: 27 de junho de 2012

Os servidores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino, atuando como farmacêuticos, psicólogos, enfermeiros, nutricionistas, biólogos, fisioterapeutas, médicos, odontólogos, terapeutas ocupacionais, dentre diversas outras profissões paralisaram os serviços desde o dia 11 de junho. A paralisação das atividades é nacional e atinge cerca de 40 universidades federais em todo Brasil. A categoria reivindica reajuste salarial de três salários mínimos, incentivos à qualificação profissional e isonomia de salários e benefícios entre os Três Poderes. A greve dos servidores, soma-se a paralisação dos professores das universidades federais, que entraram em greve por tempo indeterminado em 21 de maio.

Além disso, cerca de 400 médicos do HC realizaram um novo protesto na última sexta-feira (15) para pedir alterações na Medida Provisória (MP) nº 568, de 2012, que trata da remuneração e da jornada de trabalho de profissionais de saúde.
O Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná se posiciona a favor da luta dos servidores públicos em todas as suas reivindicações. A presidente do CRF-PR, Dra Marisol Dominguez Muro, convou representantes dos Conselhos na área da saúde para uma reunião, no dia 21 de junho, para discutirem a situação.


Histórico das Reivindicações:

Desde o dia 11 de junho, os servidores públicos técnico-administrativos estão em greve por tempo indeterminado. O movimento coordenado pela Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Técnico-administrativos das Universidades Brasileiras (FASUBRA) visa sensibilizar o governo para as reivindicações da categoria.
Por causa da mobilização e sincronia entre os sindicatos, o movimento grevista já é considerado o maior da história.
Depois de várias tentativas de negociação com o governo, todas sem sucesso, os servidores chegaram ao limite. "Nosso caminho preferencial é sempre o da negociação, a greve é a última medida. Infelizmente o Governo Federal preferiu não negociar e não nos deu outra opção", informou a FASUBRA. As principais reivindicações dos trabalhadores são o aumento do piso salarial e a correção das pendências da carreira desde 2007.


Pauta da Reivindicações:

- MANUTENÇÃO DO PLANO DE CARREIRA;
- NÃO EXISTE REPOSIÇÃO MÍNIMA DA INFLAÇÃO (INPC), PORTANTO, É NECESSÁRIO GARANTIR A DATA BASE DOS PROFISSIONAIS ATIVOS E APOSENTADOS;
- MANUTENÇÃO DA INSALUBRIDADE;
- AVALIAÇÃO DO IMPACTO DO GERENCIAMENTO DOS HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS PELA EMPRESA BRASILEIRA DE SERVIÇOS HOSPITALARES.


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