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Muda o perfil dos genéricos mais vendidos no Brasil


Data de publicação: 24 de maio de 2012

O perfil dos dez medicamentos genéricos mais consumidos no Brasil aos poucos começa a mudar. Os analgésicos e antibióticos, embora ainda sejam os campeões em volume de vendas, começam a ceder espaço para produtos voltados para tratamentos de doenças mais complexas (ver quadro ao lado). Em 2011, o citrato de sildenafila, princípio ativo do Viagra (combate à disfunção erétil), entrou pela primeira vez na lista - em quarto lugar em receita e quinto em volume. Outros medicamentos, que tratam hipertensão, problemas cardíacos, colesterol alto e até câncer deverão figurar no topo desse ranking à medida que a patente desses remédios expirar, disse ao Valor Odnir Finotti, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos).

Nos últimos dois anos, importantes medicamentos, os considerados "blockbusters" (campões de venda) tiveram a patente vencida, casos do Viagra e Lipitor (combate o colesterol elevado), ambos da americana Pfizer. A expectativa é de que nos próximos anos, outros remédios importantes tenham suas versões genéricas no mercado.

Finotti acredita que entre os potenciais produtos que podem figurar nessa lista estão o esomeprazol, voltado para tratamento de úlcera gastrointestinal, cujo nome de referência é o Nexium, do laboratório Astrazeneca; o imatinib, usado para tratar certos tipos de câncer, como leucemia, comercializado pela Novartis como Gleevec (EUA) ou Glivec (Europa/Austrália), além do montelucaste, para tratar asma.
No ranking de genéricos mais vendidos por volume, os medicamentos de combate a dor em geral continuam na liderança. Esses produtos são mais baratos e de fácil giro. Segundo Finotti, o maior acesso da população à saúde faz com que esse segmento avance no país. "Esse setor ainda não chegou na sua maturidade no Brasil. Há muito espaço para crescer", afirmou.
O anti-hipertensivo losartana potássico liderou o ranking em receita no ano passado, com vendas no Brasil da ordem de US$ 265,758 milhões, enquanto a dipirona sódica, líder em volume, caiu para sétima posição em receita, movimentando US$ 121,036 milhões, de acordo com a Pró Genéricos, com base nos dados da consultoria IMS Health. As versões dos genéricos do Viagra, o citrato de sildenafila, movimentaram US$ 157,686 milhões no ano passado.
Os primeiros genéricos passaram a ser comercializados no Brasil a partir de 2001. No ano passado, as vendas do segmento genérico totalizaram US$ 5,266 bilhões, enquanto todo o setor farmacêutico faturou cerca de US$ 25,779 bilhões. Em faturamento, os genéricos encerraram o ano passado com a marca de 20,5% de participação no mercado brasileiro. A fatia pode mais do que dobrar nos próximos anos. Em países maduros, como nos Estados Unidos e na Europa, a participação total dos genéricos fica acima de 60%.
Neste primeiro trimestre, as vendas de medicamentos genéricos totalizaram 152,8 milhões de unidades, um aumento de 23,5% em relação aos primeiros três meses do ano passado. Com esse resultado, a participação destes medicamentos no total comercializado em volume no país ficou em 25,4%, marca histórica para o segmento, segundo a Pró Genéricos. No mesmo período do ano passado, a fatia foi de 22,7%. Em valor, a participação dos genéricos representou 21,4% no mercado brasileiro nos três primeiros meses de 2012, ante os 18,5% no mesmo período ano passado.

 

Fonte: Datamark

 


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